12
Abr 07

 

Sinopse: Após a morte do seu tio Tanzáfio (ler o álbum Spirou e os Herdeiros), Fantásio tenta dar alguma vida à mansão abandonada pelo seu tio. Numa das suas visitas à casa, descobre que o seu primo Zantáfio e os seus guarda-costas estão na mansão, para se esconderem das represálias da Máfia Russa (ler o álbum Spirou em Moscovo). Ao mesmo tempo, a caminho da sua consulta ao psicanalista, Spirou salva um homem dum atropelamento, mas estranhamente, nem um agradecimento houve por tão heróico salvamento. Qual não é o ar de espanto de toda a gente quando esse mesmo homem é Tanzáfio, que todos consideravam morto, que regressa para tomar a água da fonte da juventude que estava escondida na mansão, que o tornou centenário. Ao ouvir as aventuras e a descoberta do seu tio, Zantáfio vê na fonte da juventude uma oportunidade e engendra logo um plano para conseguir deitar mão à água da fonte da juventude, e parte à sua procura na selva de Guaracha. Spirou, Fantásio, Tanzáfio e Spip seguem-lhe o rasto, nunca o perdendo de vista. A viagem de barco pelo Oceano Atlântico dá à história a progressão necessária entre a mudança de cenários.
Já em Guaracha, Zantáfio junta-se a um grupo de camponeses sem terra, liderados por Selvo, um índio com descendência hispânica, enquanto que Spirou salva a vida da chefe dos nativos rebeldes, Katxina, que preparam uma revolta contra os camponeses, por estes terem oprimido os seus antepassados. O que ainda torna esta luta mais interessante é o facto de os líderes Selvo e Katxina estarem divididos entre aquilo que sentem um pelo outro e os seus ideais políticos. Estando no centro desta batalha, Zantáfio é conduzido até à selva por Selvo, na esperança de encontrar a fonte da juventude. Tanzáfio guia Spirou e Fantásio pela selva, com o objectivo de travar as intenções malévolas de Zantáfio. A história tem várias reviravoltas durante a batalha junto à fonte, onde Tanzáfio “troca” a sua vida pela de Selvo e Katxina enquanto que Zantáfio sai da selva com os seus assistentes, levando consigo alguns litros da água da fonte, sem se aperceber que esta perdeu os seus poderes…
 
Critíca: Este é o segundo álbum escrito pela dupla Morvan & Munuera. Este álbum tem vários aspectos curiosos, o primeiro é sem duvida o aparecimento de Tanzáfio, que até então só tinha sido mencionado num dos primeiros álbuns das Aventuras de Spirou e Fantásio escritos por Franquin, Spirou e os Herdeiros, que apresenta ao leitor Zantáfio e Marsipulami. Portanto, não deixa de ser curioso que, passados 53 anos um álbum que teve tanta importância, seja desta forma homenageado pelos novos autores da série. Outro aspecto é também a referência a Spirou em Moscovo, escrito e desenhado pela dupla Tome e Janri, mostrando que Morvan & Munuera não são apenas fãs da série, mas também respeitam e conhecem muito bem o trabalho dos anteriores autores.
Outro aspecto é sem dúvida o desenho, que se revela muito mais actual e “limpo”, já se começando a notar a proximidade ao estilo Manga (ver Spirou e Fantásio em Tóquio).
O argumento está semelhante ao de Paris Submerso, no sentido em que pega numa premissa original, que estamos habituados a ver no cinema e, não tanto em banda desenhada, neste caso numa fonte de juventude, que só se encontra numa selva controlada por indígenas. Por tudo isto, estamos perante mais uma aventura imperdível dos nossos heróis.
publicado por AS às 15:02

11
Abr 07


Se juntarmos membros de bandas rock de sucesso em Portugal, com um actor reconhecido, e a isto ainda adicionarmos letras de um dos maiores “poetas” do rock nacionais, obtemos uma das bandas mais interessantes do panorama nacional: Mundo Cão.

E quem são os Mundo Cão?
São um projecto rock propriamente dito, descomplexado, abrangente, puro... que não busca qualquer rótulo. Sem veleidades a ser fenómeno de popularidade, a banda pretende, acima de tudo, a consolidação do seu projecto tendo como base a qualidade dos seus temas.
São Pedro Laginha (voz), Miguel Pedro (bateria), Vasco Vaz e Budda (guitarras) e Duarte Nuno (baixo), tendo como ”joker” o facto de todo o seu álbum de estreia ser escrito por um dos maiores letristas da música portuguesa, Adolfo Luxúria Canibal, a voz dos Mão Morta.
A imagem e o reconhecimento dos músicos junto dos mais atentos observadores do mundo da música portuguesa é já um capital inalienável. Às caras conhecidas da sociedade juntam-se as caras reconhecidas por um público fiel à boa música.
  • Pedro Laginha, o vocalista, será a cara mais conhecida do público, mas desengane-se quem pensa que é da música que o conhecem, pois nunca editou qualquer trabalho discográfico. É actor, tendo participado em filmes como “Amo-te Teresa”e “Alta Fidelidade” e séries como “Pedro e Inês” e “Vingança”, bem como em algumas produções de teatro, tendo anteriormente colaborado com os Mão Morta no teledisco de “Cão da Morte” e em alguns temas do último álbum dos mesmos, como Gumes, com Adolfo Luxúria Canibal, e fazendo coros em Estilo e Vertigem. Foi destas colaborações que surgiu este projecto, pois o vocalista e letrista dos Mão Morta apercebeu-se da qualidade do actor e verificou que tinha um conjunto de letras que não se adaptavam à sua própria voz, vendo em Pedro Laginha a pessoa ideal para interpretá-los.
  • Miguel Pedro, o baterista, faz uns 25 anos, iniciou com o mesmo Adolfo Luxúria Canibal, uma das mais carismáticas bandas nacionais, os Mão Morta. O Miguel sabe bem o que é estar numa banda de culto que acumula prémios e adjectivações elogiosas, sendo um dos mentores deste projecto.
  • Vasco Vaz, um dos guitarristas, é parceiro de Miguel nos Mão Morta, tendo tido tempo, antes disso, de fundar uma das bandas que deixaram saudade no panorama musical do nosso país, os Braindead.
  • Budda, o segundo guitarrista, também conhecido do público, era o baixista de outra banda nacional, os Big Fat Mamma.
  • Duarte Nuno, o baixista, é o menos conhecido do público, não deixando por isso os créditos em mãos alheias.
O primeiro trabalho foi forjado nos finais de Setembro de 2006, nos estúdios de Mário Barreiros e saiu para o público a 19 de Março último, tendo como produtores Nelson Carvalho e a própria banda. Um álbum ao bom estilo do rock produzido fora de Portugal, despretensioso, poderoso, a bom nível, como é possível comprovar pela primeira amostra – Morfina – e também é possível acompanhar ao longo do álbum, que se torna quase um vício após algumas audições, com temas realmente bem trabalhados, como é o caso de O Caixão da Razão, Divã de Tule, Noite na cidade e O Andarilho do Desejo.

 


Alinhamento do álbum

 1. Morfina

 2. O Caixão da Razão

 3. Divã de Tule

 4. Vasculhar sua ficção

 5. O Andarilho do Desejo

 6. Noite na cidade

 7. Da vertigem sou mendigo

 8. Louva-a-Deus (enamorado)

 9. Estroinice

10. Olga diz

11. (...)

publicado por FV às 15:55

09
Abr 07

Sinopse: Espanha, 1944. Oficialmente, a Guerra Civil já terminou há cinco anos, mas um pequeno grupo de rebeldes continua a lutar, invencível, no norte montanhoso de Navarra. Ofélia (Ivana Baquero), uma sonhadora com 10 anos, muda-se para Navarra com a sua mãe, Cármen (Ariadna Gil) grávida e frágil para conhecer pessoalmente o seu novo padrasto, o Capitão Vidal (Sergi López), um oficial fascista com ordens para eliminar os rebeldes do território remoto. Fascinada por contos de fadas, Solitária, Ofélia descobre um grandioso labirinto a desmoronar-se atrás da fábrica onde se instalou o Capitão Vidal. No centro do labirinto ela conhece Pan, um velho brincalhão que diz saber a verdadeira identidade e o destino secreto de Ofélia. Ela é uma princesa, a filha desaparecida do Rei das Fadas. Pan oferece-lhe a oportunidade de voltar ao subterrâneo e governar o reino mágico do pai. Mas primeiro, ela deve executar três tarefas antes da lua cheia.
 
Critíca: O cinema fora dos EUA está a dar cartas. O sucesso do cinema britânico, mexicano e espanhol junto do público e da indústria, os recentes sucessos bem visíveis, aliás, na cerimónia dos Óscares, fazem-nos crer numa mentalidade mais aberta em relação ao cinema num processo de globalização da 7ª arte que trará óptimos benefícios para o cinema. Novas ideias, mais acessibilidade e uma dimensão maior para quem julga que o cinema americano faz parte de um campeonato à parte e tudo o resto é Liga de Honra. É uma produção a meias entre mexicanos e espanhóis e realizada por Guillermo Del Toro (Hellboy). É totalmente falado em castelhano e não existe nenhum actor conhecido do grande público. Revela-se, no entanto uma autêntica fábula, um conto de fadas para adultos. Os Óscares atribuídos em categorias técnicas diminuem um filme ao qual a estatueta de melhor filme passou injustamente ao lado. O Labirinto do Fauno é imperdível e brilhante. Contando com excelentes actuações e referências a clássicos do cinema como O Feiticeiro de Oz, agrada todo o tipo de espectadores, e que nos faz lembrar que nunca devemos perder a capacidade de sonhar.
publicado por AS às 12:09

Sinopse: Este filme conta-nos a história nunca revelada do nascimento da Agência Central de Informação – CIA – vista através da vida de um homem que acreditava na América e que sacrificaria tudo o que amava para proteger o seu país; um drama épico com um elenco recheado de estrelas, dirigido pelo vencedor de um Óscar da Academia, Robert De Niro.
Matt Damon interpreta o papel de Edward Wilson, um patriota que aprecia os valores da discrição – sigilo, compromisso e honra que lhe foram incutidos desde a sua trágica e privilegiada infância. Um estudante brilhante e sedento de conhecimento em Yale em 1939, é recrutado para aderir à sociedade secreta Skull & Bones, uma irmandade de laços fortes que visa o desenvolvimento de futuros líderes mundiais.
A mente acutilante de Wilson, a sua imaculada reputação e o seu credo sincero nos valores da América fazem dele o principal candidato a uma carreira em espionagem por parte daqueles que monitorizam novos recrutas.
O jovem idealista é recrutado para trabalhar nos OSS, o percursor da CIA, durante a II Guerra Mundial. Os seus métodos começam a fazer parte das operações da organização, e Wilson torna-se um veterano indispensável.
Esta decisão irá alterar o curso da sua vida bem como o mapa geopolítico dos nossos dias, à medida que Wilson e os seus companheiros, membros do clube secreto, criam a mais poderosa agência secreta do mundo. Mas a sua dedicação ao país e ao trabalho tem custos cada vez maiores.
Os já vencedores de Óscares da Academia, Matt Damon, Angelina Jolie e Robert De Niro lideram um formidável grupo de actores de créditos firmados, incluindo Alec Baldwin, Billy Crudup, Sir Michael Gambon, William Hurt, Timothy Hutton, Joe Pesci e John Turturro.
 
Critica: Recuperando as histórias de espiões, Robert De Niro realiza uma obra cujo mérito lhe pertence quase por inteiro. The Good Shepherd é um óptimo esforço do ponto de vista dos actores, argumento e das categorias técnicas tão desvalorizadas por quem assiste a sessões de cinema. Um Matt Damon, que apesar da sua total falta de expressividade, consegue conduzir muito bem o filme pelos meandros da obscura génese da CIA, durante a II Guerra Mundial e pela crise da Guerra-Fria, bem como a sua luta pessoal e interior para manter os laços familiares, que devido à sua total dedicação ao trabalho foram sendo descurados. As dicotomias temporais são aliás o prato forte de De Niro que consegue transmitir a sensação tempo-espaço de forma genial.
O que está menos conseguido no filme é o argumento em si, em parte porque a história dirá mais aos americanos do que a qualquer outro espectador, e apesar do conhecimento geral da cultura americana, a falta de identificação com a mesma aliado à duração do filme (cerca de 3 horas) poderá provocar alguma alienação ou até mesmo algum aborrecimento no espectador, visto que este filme exige, à partida uma dedicação especial.
publicado por AS às 11:59

07
Abr 07
Hoje apresentamos um novo projecto português liderado pelo actor Pedro Laginha e com Miguel Pedro e Vasco Vaz, dos Mão Morta, Budda, dos Big Fat Momma, e Duarte Nuno, o menos conhecido, mas não por isso esquecido. Com letras de Adolfo Luxúria Canibal, o mestre dos Mão Morta, bem como deste novo projecto que se torna bastante interessante e tem tudo para ter sucesso. Aqui fica Morfina. E estes são os Mundo Cão. A não perder dia 4 de Julho no SuperBock SuperRock.



Filipe Vilhena & Alexandra Silva
publicado por FV às 20:19

05
Abr 07
Eis um trailer duma versão cinematográfica dum clássico de Eça de Queirós, e ao que consta, o primeiro policial português com interpretações de Ivo Canelas como o próprio Eça de Queirós e António Pedro Cerdeira como Ramalho Ortigão, contando ainda no elenco com Nicolau Breyner, Rogério Samora e José Pedro Vasconcelos. Temos todas as condições reunidas para estarmos perante um bom filme do nosso cinema, numa adaptação de um clássico da nossa literatura. Estreia dia 3 de Maio. Aqui fica "O Mistério da Estrada de Sintra":

 

 


Bons trailers e bons filmes,
Filipe Vilhena e Alexandra Silva
publicado por AS às 16:26
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03
Abr 07


Apresentamos aqui uma notícia, que achamos que deveria ser seguida pelas boas actrizes pelo mundo: Scarlett Johansson, considerada uma das mulheres mais sensuais do mundo, não quer despir-se nos filmes, e para isso quer ver incluída nos contratos que assinar uma cláusula que salvaguarde a decisão.

«A Scarlett é ainda muito nova, e tem consciência que os papéis que desempenhar agora vão determinar o tipo de carreira que terá. Ela não quer levantar muitas polémicas, nem baixar de nível, por isso as cenas de nudez estão, por enquanto, fora de questão», disse ao Daily Express fonte próxima da actriz.


Esta sim, é uma atitude digna! Não é preciso despir-se para ser uma grande actriz, que está a tornar-se esta menina de apenas 22 anos. Grande atitude à la Natalie Portman, uma das melhores actrizes da actualidade.

Fonte: IOL

Filipe Vilhena & Alexandra Silva
publicado por FV às 17:56

Mais uma sugestão, mais um trailer de um filme aguardado por nós. Com interpretações de Zach Braff - do grande «Garden Sate» -  e Rachel Bilson - «The O.C.» - e com banda sonora dos Snow Patrol, representada neste trailer por Chocolate, estreia em Portugal no próximo dia 12 de Abril, aqui fica «The Last Kiss»

 

 


Bons trailers e bons filmes,
 Filipe Vilhena e Alexandra Silva
publicado por FV às 11:34
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