31
Mar 07

A partir de hoje adicionamos uma nova secção semelhante ao trailer-destaque, neste caso com telediscos. Temos, para começar, a honra de apresentar um vídeo de uma grande senhora da música mundial: Dolores O'Riordan, a voz dos Cranberries, agora a solo, com este magnífico Ordinary Day, a lembrar a banda irlandesa...
O Álbum chama-se Are you listening? e sai a 7 de Maio.


Filipe Vilhena & Alexandra Silva

 

publicado por FV às 19:47

30
Mar 07


«Quando pensámos no que fazer em 2007, fomos obrigados a confrontar-nos com a existência de gravações da digressão de 2006 que muita gente achava que valia a pena ouvir. Como estávamos a contar a nossa história, registámo-la. Já tínhamos composto alguns originais mas decidimos fazer uma espécie de best-of reescrito. (...)»

É desta forma que Miguel Guedes, vocalista dos Blind Zero, apresenta este best-of «não oficial», em entrevista ao Disco Digital.Este é um trabalho realmente diferente, em que a banda do Porto, 13 anos após a sua formação, junta em álbum um conjunto de músicas que resultam da sua tour intimista em formato semi-acústico, gravada em 2006.

E que resultados se obtêm desta compilação?

Na mesma entrevista citada anteriormente, Miguel Guedes refere que «Corremos alguns riscos, olhámos de fora e acabámos por ter boas surpresas. O Recognize foi transportado para o universo dos Calexico. O Woman virou uma espécie de Motown do Porto. Foi muito criativo e obrigou-nos a reescrever as nossas memórias.»

E é isso mesmo que se observa neste álbum. Uns Blind Zero fiéis a si mesmos, com as músicas que todos nós conhecemos, reinterpretadas dando a cada uma um sabor diferente, um toque especial que faz deste álbum algo de fenomenal na música portuguesa. Conseguimos no mesmo álbum ter com qualidade músicas rock, pop... para ouvir em momentos de alegria, felicidade, tristeza... um misto do mundo real com a insatisfação comum, envolto em sonhos...

Observamos do fundo do nosso íntimo uma Black Rose mais pura, mais forte, mais negra, temos conhecimento de uma ligação muito especial com o público em Tree e Shine On; sentimos toda a alma dos Blind Zero em Another One e The Downset is Tonight, culminando em beleza com uma versão fantástica, em certos pontos melhor que a original quanto a mim, de Drive dos Cars.

No fundo, ficamos com a sensação de que os Blind Zero têm o seu dever bem cumprido no panorama musical português e que teem grande capacidade para ir mais além.

 


publicado por FV às 17:07

E porque também vale a pena divulgar o cinema português, na semana do muito aguardado «300» e do remake  de um thriller clássico «Boleia Mortal», apresentamos o trailer de mais uma obra nacional, que parodia  o impacto da vida moderna no Portugal profundo. Estreia a 5 de Abril. «Dot.com».

Bons trailers e bons filmes,

Filipe Vilhena e Alexandra Silva

publicado por FV às 09:34
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27
Mar 07

Sinopse: Fantásio é o enviado especial do Jornal “Mosquito” a Incógnito City, uma cidade moderna para milionários onde é proibido fotografar e todos os passos dos jornalistas são vigiados de perto.
Além de Spirou, acompanham-no o esquilo Spip e o Marsupilami, cuja presença inviabiliza o alojamento em qualquer dos hotéis da cidade, pois não aceitam animais.
Vale-lhes um idoso simpático que os acolhe em sua casa enquanto durar a estadia dos heróis.
Ao simularem um assalto para fazerem a sua reportagem, os heróis descobrem que se prepara um audacioso assalto à cidade, com o objectivo de roubar todos os seus habitantes. O cérebro da operação é um Playboy local que levam algum tempo a desmascarar, com a preciosa ajuda de Marsupilami. O que é mais estranho e inquietante nesta situação é que tudo parece indicar que o Conde de Champignac, velho amigo dos dois heróis, também está envolvido no assunto.
Este livro inclui ainda “O Quick Super”, curta história de Franquin, em que é levada a cabo mais uma investigação de Fantásio, que vai descobrir por que razão, os mais recentes modelos do construtor automóvel Quick são roubados logo após a venda.
 
Critica: Ao contrário do que se tornou habitual nas histórias criadas por Franquin, esta aventura de Spirou tem uma autoria partilhada: Maurice Rosy, que trabalhou nas Éditions Dupuis e foi director artístico da revista Spirou, em virtude de Franquin estar sobrecarregado de trabalho, com a série Modeste et Pompon.
Além do argumentista, Franquim contou também com a colaboração de Will (séries Tif et Tondu, Isabelle e outras), que desenha os cenários da história. É muito graças a esta intervenção que a história ganha agradáveis sequências de espaços urbanos e ambientes de interiores, que faz lembrar as composições do cineasta francês Jacques Tati em alguns dos seus filmes mais críticos da sociedade de consumo.
Outro ponto de interesse deste álbum é o facto de Rosy ter explorado a possibilidade do Marsupilami falar, juntando essa faculdade às suas demais extraordinárias capacidades. A intervenção do Marsupilami será decisiva para o desenlace desta história, na qual as sequências de gags e a forte presença do humor são um excelente contraponto da acção que caracteriza a aventura.
 
publicado por AS às 13:01

23
Mar 07

Como já tem sido habitual, hoje começa a Feira do Livro do Mercado da Ribeira, onde é possível encontrar livros novos, antigos e manuseados a preços bastante apelativos, dignos de saldos. Para todos os interessados em enriquecer a biblioteca, ou para quem ande à procura de bandas desenhadas dificeis de encontrar, esta será uma oportunidade a não perder. De 23 de Março a 15 de Abril. Mais informações através da Paralivro (213 474098) ou Espaço Ribeira ( 210 312 600 / 601).

publicado por AS às 10:37

Apresentamos hoje, a versão portuguesa do trailer de uma obra muito aguardada (pelo menos por nós), do criador de Sin City - Frank Miller - e com estreia agendada para dia 5 de Abril.

Aqui fica... 300:

Bons trailers e bons filmes,

Filipe Vilhena e Alexandra Silva

publicado por FV às 10:11
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21
Mar 07

Sinopse: Sheba Hart (Cate Blanchett) é a nova professora de arte e o sonho de qualquer adolescente – elegante, loura, atraente e simpática, dócil e branda de tal forma que não consegue controlar os seus alunos. Seria então de esperar que fosse casada com um jovem advogado, com uma carreira promissora, com uma família “típica” tal qual o estatuto da sua classe social assim indicaria. Mas a realidade, neste caso, é bem diferente – casada desde os 20 anos com um homem muito mais velho, cuidou nos últimos 10 anos do seu filho com sindroma de Down e acompanha a filha no auge da adolescência. Quando finalmente consegue arranjar uma escola para o seu filho, decide então voltar a dar aulas, e é então que sentiu a necessidade de cometer actos irresponsáveis ou até mesmo escandalosos, levando-a a manter uma relação extraconjugal com um dos seus alunos de 15 anos.
Barbara (Judi Dench), por sua vez, é uma professora antiga naquela escola, pouco amada pelos alunos mas que consegue impor respeito, personificando a imagem da tradição e da “velha guarda” numa escola moderna. Aproxima-se de Sheba como colega, mas ao se deparar com a realidade familiar desta e com a sua fragilidade, resolve estreitar amizade entre elas. Ao descobrir o seu envolvimento com o aluno, aproveita-se do segredo para egoisticamente entrar no quotidiano de Sheba, e narra a história, através do seu diário, onde revela não só os seus sentimentos, pensamentos ou segredos, mas também as suas intenções corrompidas pelo interesse, reflexo de uma mente tortuosa, manipuladora e obsessiva.
 
Critíca: Estamos perante um filme que tem vários aspectos interessantes: um duelo brilhante entre as duas personagens, que fazem papeis soberbos, fazendo-nos identificar com o conflito interior em que vivem, que acaba por não passar de um retrato psicológico muito bem construído, satírico em relação à sociedade e à luta de classes. Tudo isto e a forma como o enredo foi tão bem conduzido, para isso contribuindo em grande parte a música de Philip Glass, fazia-nos prever que estávamos perante um magnífico filme. Mas infelizmente, para mim, quando estamos a atingir o clímax da história, em que se define todo o destino a dar aos personagens, dei por mim com um amargo de boca ao ser confrontada com o final. Mas não conhecendo o romance de Zoe Heller que serviu de base ao argumento da história, e dando também o beneficio da duvida ao argumento de Patrick Marber (do brilhante Closer) o filme peca pelo seu final, pois embora pareça ser o final esperado acaba por não fazer sentido perante o desenrolar da história!
publicado por AS às 15:19

20
Mar 07

Hoje estreamos uma nova secção no nosso blog, por forma a enriquecer os nossos visitantes com trailers "exclusivos" de grandes filmes a estrear no nosso país em breve, e que aguardamos ansiosamente.

Para começar, apresentamos o trailer da última viagem do capitão Jack Sparrow, em Piratas das Caraíbas: Nos Confins do Mundo, com estreia anunciada para 24 de Maio.




Bons trailers e bons filmes,

Filipe Vilhena e Alexandra Silva

publicado por FV às 16:16
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17
Mar 07

 

Passado um ano de termos visto o filme mais marcante das nossas vidas, não pelo filme em si, mas por tudo aquilo que aconteceu posteriormente é tempo para fazermos uma homenagem, e nada melhor que pegarmos numa parte do filme, que para nós faz tanto sentido:

Edie Stall: What is it?

Tom Stall: I remember the moment I knew you were in love with me. I saw it in your eyes. I can still see it.

Edie Stall: 'Course you can, I still love you.

Tom Stall: I'm the luckiest son-of-a-bitch alive.

          Edie Stall: You are the best man I've ever known. There is no luck involved.

And this is true, you're the best man I've ever known!

publicado por AS às 11:16

14
Mar 07


Sinopse:
Passado nos anos 20, "O Véu Pintado" conta-nos a história de um jovem casal britânico – Walter, um médico da classe média e Kitty, uma mulher da alta sociedade - que casam pelas razões erradas e se mudam para Xangai, onde ela se apaixona por um outro homem. Quando Walter descobre que a mulher lhe é infiel, leva-a consigo para uma aldeia remota da China, devastada por uma mortífera epidemia, num acto de vingança. A sua viagem traz um novo significado à sua relação e à sua essência, num dos mais belos e remotos lugares ao cimo da Terra. Baseado no romance clássico de Somerset Maugham, o filme é protagonizado por Edward Norton e Naomi Watts, e foi vencedor de um Globo de Ouro para melhor BSO, tendo sido ainda nomeado para dois Independent Spirit Awards.
Crítica: Nesta terceira adaptação cinematográfica do livro escrito por Somerset Maugham em 1925, encontramos Edward Norton no papel de Walter Fane, um médico tímido de classe média, e Naomi Watts no papel de Kitty Fane, a sua esposa, uma mulher da alta sociedade londrina. Depois da interpretação de
, Greta Garbo e Herbert Marshall num filme de Richard Boleslawski ("O Véu das Ilusões"), e Eleanor Parker e Bill Travers, em "O Sétimo Pecado", pelas mãos de Ronald Dreame, cabe agora a John Curran filmar esta história de amor, passada nos anos 20, numa China em tempo de revoltas nacionalistas.
O filme de John Curran foi todo rodado na China, para captar o real contexto de um dos períodos mais dramáticos da história do país. Uma experiência que, para os actores, não está ao alcance de todos - note-se a lesão nas costas sofrida por Edward Norton. No entanto, filmar num lugar paradisíaco e quase inacessível aos turistas permitiu ao realizador cruzar a história de amor com a história do país e das pessoas.
Edward Norton, num registo bem diferente do que nos habituou, interpreta um médico tímido, mas no entanto, por vezes austero, e muito sofredor, mostrando todas as suas qualidades não só como actor mas também como produtor.
Quanto a Naomi Watts - escolhida para o papel pelo próprio Edward Norton - está bastante bem, fazendo-nos sentir toda a sua dor, como mulher amargurada, trespassada pela confusão de sentimentos, deixando-nos arrebatadoramente presos a si.
John Curran filma a película de forma extraordinária misturando a história dos dois personagens, com as paisagens paradísicas da China, e com a excelente música de Alexander Desplat, bem merecedora do Globo de Ouro.
Uma história de amor bem diferente do típico romance comum, que nos prende à cadeira durante os cerca de 120 minutos e que nos faz pensar que, mais uma vez, foi esquecido um prémio para Edward Norton...

publicado por FV às 17:11

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