07
Mai 07
Funeral (2004)
 
 

1-Neighborhood #1 (Tunnels)
2-Neighborhood #2 (Laika)

3-Une anée sans lumière
4-Neighborhood #3 (Power Out)

5-Neighborhood #4 (7 Kettles)

6-Crown of Love
7-Wake Up

8-Haiti

9-Rebellion (Lies)

10-In the backseat

 

 
O álbum de estreia dos Arcade Fire torna-se redentor pelas dedicatórias aos familiares falecidos – é corajoso, poderoso e polido com algo que muitas bandas de Indie Rock falham redondamente: um elemento de verdadeiro perigo. O luto dá ao álbum um ambiente pós apocalíptico semelhante ao que encontramos no álbum Dog Man Star dos britânicos Suede; estão entristecidos, devastados, e ferozmente apaixonados. Neighborhood #1 (Tunnels) conta a história dum casal de namorados que se encontra no meio da cidade através de túneis que ligam os seus quartos. Através dum piano em constante sofrimento acompanhado por sons de guitarra distorcidos, atingem uma espécie de utopia na qual são incapazes de se recordar dos seus próprios nomes ou até mesmo da cara dos seus pais que choram a sua perda. Não existe melhor forma de começar o álbum, dando um excelente mote para conhecer o trabalho dos Canadianos.
 
Butler canta como o Johnny Greenwood dos Radiohead tocava, ou seja, como um domador de leões cujo chicote vai encurtando a cada vergastada. Mal se consegue conter e quando se liberta melódica e primitivamente consegue assemelhar-se a David Bowie. A segunda faixa do álbum Neighborhood #2 (Laika) descreve o desespero que conduz ao suicídio numa perspectiva semelhante aos Gang of Four; a “lavagem” hipnótica de cordas e as subtis mudanças de assunto em Neighborhood #4 (7 Kettles) capturam na perfeição a existência mundana da rotina diária; e Neighborhood #3 (Power Out), mostra-nos que o núcleo carregado da alma induz a uma caça aos gambozinos, assente na noção de que"the power's out in the heart of man, take it from your heart and put it in your hand", isto é, que o poder encontra-se no coração do homem; basta passá-lo para as suas acções.
 
Crown of Love é como um bolo de casamento lançado em câmara lenta, usando um estilo semelhante a Johnny Mandel e um coro leve para dar um toque enriquecedor ao amor de tempos passados e, Haiti recai sobre uma melódica ilha solarenga para caracterizar a terra natal de Chassagne. No entanto, é no âmbito e no poder de Wake Up onde estão os 15 músicos em palco, cantando em uníssono – e o surpreendente batimento dos primeiros anos dos Roxy Music emRebellion (Lies) que Funeral se torna o momento glorioso e marcante que de facto é. Estas são músicas que nos fazem o sangue correr nas veias e o coração bater, e no momento em que Chassagne disseca o seu amor sem limites em In the Backseat com o rádio ligado sendo o fio condutor de Funeral finalmente revelado: o amor é capaz de conquistar tudo, especialmente o amor catársico da música!
 

Alexandra Silva & Filipe Vilhena
publicado por AS às 09:20

 Biografia
 
 
Win Butler, Régine Chassagne, Richard Parry, Tim Kingsbury e o irmão mais novo de Win, William Butler formaram os Arcade Fire no verão de 2003. O quinteto de Indie Rock Experimental, original de Montreal, inicialmente começou quando Butler conheceu Chassagne e as suas qualidades de cantora de Jazz, numa exposição local de arte na Universidade de Concórdia, na sua terra natal. A partir daí tornaram-se inseparáveis, tanto profissional como pessoalmente. A eles juntaram-se Parry no órgão, Kingsbury no Baixo e o Butler mais novo no sintetizador e percussão, os Arcade Fire criaram canções e sonoridades que combinam uma mistura eclética de bossa nova, Punk e Musica Clássica. Esta banda, que tem tudo de original e esta originalidade provém de terem performances ao vivo completamente fantásticas e de tocarem diversos instrumentos numa variedade de larga escala, como por exemplo: piano, violino, viola, violoncelo, xilofone, teclas, acordeão, harpa… entre outros!
 
Com diversos músicos capazes, (durante a gravação de Funeral contaram com cerca de 15 músicos) os Arcade Fire conseguem tirar o máximo desta variedade instrumental e trocar de instrumentos entre si, dando diversas e diferentes interpretações às músicas.
Embora o seu nome pareça estranho, Win Butler conta a história por detrás do mesmo: “É baseado numa história que me contaram. Não é algo real, mas eu tomei como sendo real. Diria que é provavelmente algo inventado pelas crianças, mas eu acreditei neles…”. Consta então assim, que o nome se deve a um incêndio (fire) ocorrido num salão de jogos (arcade), sendo o salão de jogos em questão localizado em Exeter, onde os irmãos Butler tiveram aulas, na Phillips Exeter Academy.
 
Um EP com o nome da banda surgiu em 2003. Nesse mesmo ano, a banda assinou um contrato com a Merge e dão inicio à preparação do primeiro álbum de estúdio. Durante a gravação deste, a banda teve que lidar com várias tragédias. A avó de Chassagne faleceu em Junho de 2003, enquanto que o avô dos Butler, o compositor Alvino Rey, e a tia de Parry morreram com um mês de diferença um do outro na primavera de 2004. O sofrimento deu lugar à alegria quando Chassagne casa com Win seis meses mais tarde. O álbum de estreia dos Arcade Fire, Funeral, chega às lojas em Setembro de 2004, e resultou numa unânime aclamação comercial e, até mesmo, da parte dos críticos. O seu ambicioso sucessor, Neon Bible, chegou até nós em Março de 2007.

 
Discografia
Funeral (2004)
Neon Bible (2007)
Alexandra Silva & Filipe Vilhena
publicado por AS às 09:17

05
Mai 07
Hoje temos a honra de apresentar uma das maiores bandas do momento, que conseguiram com um único álbum o que muitos almejam há anos.
«Funeral»  trouxe os Arcade Fire ao mundo, de uma forma surpreendente, assumida tanto por público como crítica, sendo esse hype continuado por «Neon Bible».
Com certeza, um concerto a não perder dia 3 de Julho, no Super Bock Super Rock deste ano.
Aqui fica um teledisco que mostra o brilhantismo dos manos Butler e Régine Chassagne: Rebellion (Lies)



Filipe Vilhena & Alexandra Silva
publicado por FV às 09:02

03
Mai 07
Um dos maiores actores de sempre com uma das maiores surpresas do ano. Anthony Hopkins e Ryan Gosling... juntos num thriller surpreendente que promete grandes emoções e twists a condizer. A não perder dia 10 numa sala de cinema espalhada pelo país...

Aqui fica «Ruptura»


Bons trailers e bons filmes,
 Filipe Vilhena e Alexandra Silva
publicado por FV às 18:00
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02
Mai 07
GRANDE PRÉMIO DE LONGA-METRAGEM (EX-AEQUO)
El Amarillo, de Sérgio Mazza, Argentina           
Love Conquers All, de Tan Chui Mui, Malásia

GRANDE PRÉMIO DE CURTA-METRAGEM
The Tube with a Hat, de Radu Jude, Roménia
Menção Honrosa: Plac, de Ana Husman, Croácia
PRÉMIO DE DISTRIBUIÇÃO
Pas Douce, de Jeanne Waltz, França/Suíça

PRÉMIO TÓBIS MELHOR  LONGA-METRAGEM PORTUGUESA
Balaou, de Gonçalo Tocha, Portugal

PRÉMIO TÓBIS MELHOR  CURTA-METRAGEM PORTUGUESA
Excursão, de Leonor Noivo, Portugal

PRÉMIO RESTART MELHOR REALIZADOR CURTA-METRAGEM
Nuno Bernardo, Primeiro Voo, Portugal

PRÉMIO MELHOR FOTOGRAFIA LONGA METRAGEM FUJIFILM/AIP
Balaou, de Gonçalo Tocha, Portugal

PRÉMIO ONDA-CURTA
Adults Only, de Yeo Joon Han, Malásia
Bugcrush, de Carter Smith, EUA
Le Coude de Kiyumi, Le Genou de Sayuru, de Satoru Sugita, Japão,
The Flag, de Koken Ergun, Turquia
Menção Honrosa: Excursão, de Leonor Noivo, Portugal

PRÉMIO DO PÚBLICO JOHNNIE WALKER MELHOR LONGA-METRAGEM
Forever, de Henni Honigmann, Holanda

PRÉMIO DO PÚBLICO JOHNNIE WALKER MELHOR CURTA-METRAGEM
Voyage en Sol Majeur, de Georgi Lazarevski, França

PRÉMIO FIPRESCI
Falkenberg Farewell, de Jesper Ganslandt, Suécia

PRÉMIO AMNISTIA INTERNACIONAL
Half Moon, de Bahman Ghobadi, Irão
Menção Honrosa: No day off, de Eric Khoo, Coreia do Sul

PRÉMIO INDIE JUNIOR VICTÓRIA SEGUROS
A sunny day, de Gil Alkabetz, Alemanha

publicado por FV às 16:55

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