31
Jul 07

                 

Sinopse: Quando Shrek casou com Fiona, a última coisa que pretendia era tornar-se Rei. Mas quando o seu sogro adoece, e acaba por falecer, este começa a ser o destino de Shrek, a não ser que ele, com a ajuda dos seus inseparáveis amigos Burro e Gato das Botas, consiga arranjar quem o substitue no cargo de Rei do Reino de Bué-Bué Longe, caso contrário terá mesmo que ficar “pendurado” com o cargo. O candidato mais promissor é Artie, um primo de Fiona e um estudante muito baldas da Época Medieval, tornando-se um desafio maior do que todos esperavam.

Crítica: Parece que neste Verão não faltam sequelas e trilogias, e depois duma desilusão geral de Homem Aranha 3, e duma menor desilusão com Piratas das Caraíbas, este Shrek 3, embora não traga de novo à história, consegue ser uma lufada de ar fresco mesmo sem conseguir alcançar a originalidade e a imprevisibilidade do primeiro. Mesmo assim a história consegue ser interessante e encerra alguns momentos de antologia, como é exemplo a morte do Rei Harold.

Do ponto de vista técnico o filme está cada vez mais perfeito, os movimentos, os gestos e atitudes parecem cada vez mais reais.

Com respeito à história, é aqui que encontramos a maior “falha” do filme, porque acaba por perder-se no argumento. A gravidez de Fiona poderia ter trazido um desenvolvimento novo à história, mas esta acaba-se por perder na procura por Artie, que parece demasiado longa, além de que esta história tem um numero exagerado de personagens secundárias, que tornam o filme divertido, mas pouco mais que isso.
Este filme entretêm, mas como em muitas séries de filmes, o terceiro acaba por fechar sempre um ciclo. Existe assim o risco de acontecer isso com Shrek. Poderiam ter mantido as mesmas ideias, mas organizando-as de modo diferente não faria o enredo dispersar-se, para acelerar para o final, simplesmente porque um filme de animação não pode ser demasiado longo.

Embora seja o mais fraco dos três, porém, é um filme a ver, nem que seja pelas pequenas criaturas que aparecem no final, pelo fabuloso Banderas no Gato das Botas, e por pequenas preciosidades na adaptação das "princesas dos contos de fadas" para este filme.

Afinal, não deixa de ser um bom filme para famílias com crianças pequenas...

publicado por AS às 19:39

30
Jul 07

An End Has a Start (2007)

 

 

Lista de Músicas

 

1 Smokers Outside the Hospital Doors

2 An End Has a Start

3 The Weight of the World

4 Bones

5 When Anger Shows

6 The Racing Rats

7 Push Your Head Towards the Air

8 Escape the Nest

9 Spiders

10 Well Worn Hand

11 A Thousand Pieces

12 Open Up

 

É impossível falar sobre os Editors sem os comparar com os Interpol. Ambos têm a mesma sonoridade, intensificadas pelas vozes envolventes dos vocalistas. No primeiro álbum, as semelhanças poderiam ser suspeitas, mas este ano os Editors voltaram com outro álbum coeso, interessante, destacando-os de todas as comparações e semelhanças existentes em torno deles. Enquanto que a maioria das bandas tenta se reinventar no segundo álbum, os Editors mantiveram a mesma fórmula de The Back Room, mas com o cuidado de a melhorar, de tal forma que, quando ouvimos este An End Has a Start não só nos recordamos do álbum anterior, como ainda ficamos mais viciados e com mais vontade de ouvirmos ambos. Embora a sonoridade seja semelhante, encontramos músicas que nos fazem sentir uma lufada de ar fresco que mantém um intenso e constante interesse no álbum, tal é a rapidez com que ele nos entra no ouvido. Em traços gerais, estamos perante um álbum simples mas brilhante e de excelente audição, mantendo-se fiéis à sua base de Indie Electrónico, porque An End Has a Start pega no melhor de The Back Room, mas desenvolve-o, tornando-se num projecto ambicioso. Exemplo disso é a faixa de abertura e primeiro single Smokers Outside the Hospital Doors. Esta é uma excelente música, conduzida pelo toque da bateria que dá maior impacto ao coro. Nesta faixa ficamos com a sensação que temos uma grande banda que pretende ter um excelente álbum, causando um grande impacto e, sem dúvida nenhuma, conseguem-no.

Ao contrário de The Back Room, nem tudo parece negro, antes há um encontrar uma luz ao fundo do túnel, como podemos ver na lindíssima The Weight of the World em que no refrão Tom Smith canta: Every little piece of our life will mean something to someone.

Faixas como An End Has a Start, Spiders e Push Your Head Towards the Air são momentos de reflexão, que constituem um todo harmonioso, não apenas momentos separados do álbum.
Resumindo, estamos perante um álbum viciante, do qual gostamos muito facilmente, principalmente para quem gostou do anterior.

publicado por AS às 20:05

The Back Room (2005)

 

Lista de Músicas

 

1 Lights

2 Munich

3 Blood

4 Fall

5 All Sparks

6 Camera

7 Fingers in the Factories

8 Bullets

9 Someone Say

10 Open Your Arms

11 Distance

 

Quando editaram o seu álbum de estreia, The Back Room em Agosto de 2005, os Editors foram imediatamente comparados a nomes como os Interpol ou os Echo & the Bunnymen. Graças a singles como Blood ou Bullets, os Editors depressa se tornaram uma das bandas a ter em bastante atenção nesse ano. Com uma sonoridade Rock muito bem definida, The Back Room mostra-nos um Editors ansiosos, incisivos e envolventes, e nota-se que este álbum é feito com gosto do início ao fim. A voz de Tom Smith é envolvente sem se tornar cansativa, e os restantes membros da banda dão às canções uma enorme intensidade.

Contendo nebulosas atmosferas marcadas por alguma tristeza e amargura, o disco é uma sólida proposta de indie rock intenso e envolvente, que apesar de pontuais tonalidades nostálgicas se aproxima também de domínios semelhantes aos dos já referidos Interpol (associação impossível de não se fazer dadas as semelhanças vocais dos vocalistas).

As faixas Munich e Blood são os momentos de excelência de The Back Room, aliás Munich consegue ser fascinante, graças ao trabalho conjunto dos guitarristas Tom Smith e Chris Urbanowicz. Bullets surge-nos tal qual uma tempestade, tal não é a dinâmica e o fascínio que provoca a quem a ouve. Nestas faixas conseguimos facilmente perceber a coesão deste trabalho, mesmo em temas mais calmos como Fall ou Camera. The Back Room é, por tudo isto, um bom cartão-de-visita de uma das bandas mais promissoras de 2005.

O Rock Alternativo não tinha tido nada tão fascinante e viciante desde o lançamento de Turn on the Bright Lights dos Interpol!

publicado por AS às 19:59

Biografia

 

 

O quarteto neo-pós-punk Editors formou-se em 2003. Originalmente chamados de Snowfield, o grupo era composto pelo vocalista e guitarrista Tom Smith, o guitarrista Chris Urbanowicz, o baixista Russel Leetch e pelo baterista Ed Lay, todos estudantes de tecnologia musical na Universidade de Stafford, mudando-se para Birmingham após a conclusão do curso. Uma série de concertos em clubes e uma demo tape com o seu single fizeram com que várias editoras, tanto grandes como pequenas, se interessassem pelo trabalho dos Editors, e depois de algum frenesim, a banda assinou contrato com a renovada Kitchenware, a editora conhecida por promover várias bandas do panorama Indie, entre as quais encontramos os Prefab Sprout. A Kitchenware lançou o single de estreia Bullets, no inicio de Janeiro de 2005 e o cd esgotou no dia de lançamento, ganhando assim um estatuto semelhante ao de bandas com uma sonoridade mais negra e dramática contemporâneas, tais como os Interpol e os Bloc Party, bem como referências aos ícones Joy Division e Echo & The Bunnymen. O próximo single dos Editors, Munich, tornou-os os “meninos bonitos” da impressa britânica, e algumas semanas após a sua brilhante actuação no Festival de Musica de Glastonbury, a banda lançou o seu terceiro single, Blood. Desta forma, anteciparam o lançamento do seu álbum de estreia, The Back Room, em meados de 2005. Munich foi reeditado em Janeiro de 2006, colocando o álbum The Back Room no top cinco dos charts britânicos e os Editors atingiram o Ouro com este álbum. Uma tournée pelos Estados Unidos, juntamente com os Stellastarr, foi iniciada coincidindo com o lançamento do álbum, The Back Room em Março. Em Julho desse mesmo ano foram nomeados para o Mercury Music Prize. Em 2007, editaram o seu segundo álbum An End Has a Start.


Discografia

The Back Room (2005)
An End Has a Start (2007)

publicado por AS às 19:55

28
Jul 07
Depois de uma passagem, em estreia, pelo nosso país na passada quarta-feira, com um concerto que se diz memorável e ao qual temos muita pena de não ter podido estar presentes, decidimos colocar em destaque Aimee Mann, e a sua voz doce , para acalmar este calor de verão.
Aqui fica «Calling it quits» do seu álbum de 2000, Bachelor Nº2, que nasceu das "cinzas" do projecto onde o mundo despertou realmente para ela: Magnolia.

 

 


Filipe Vilhena & Alexandra Silva
publicado por FV às 17:46

27
Jul 07

 


Sinopse:
Seguindo de onde havíamos ficado em Piratas das Caraíbas: O Cofre do Homem Morto, nesta terceira parte da saga reencontramos os nossos heróis Will Turner (Orlando Bloom), Elizabeth Swann (Keira Knightley) aliados ao capitão Barbossa (Geoffrey Rush) numa busca desesperada para salvar o Capitão Jack Sparrow (Johnny Depp) da alucinante armadilha do cofre de Davy Jones – enquanto o aterrador navio fantasma, O Holandês Voador e Davy Jones, sob o controle da Companhia East India Trading, semeiam a destruição pelos sete mares.

Navegando através da deslealdade, da traição e por águas selvagens, eles terão de chegar até à exótica Singapura e enfrentar o matreiro pirata chinês Sao Feng (Chow Yun-Fat).
A caminho dos confins da terra cada um deve, finalmente, escolher de que lado está numa titânica e final batalha – pondo em risco não só as suas vidas e destinos, mas deixando a sobrevivência do libertino estilo de vida “pirata” preso por um fio.

 

Crítica: Chega até nós a terceira, e possivelmente última, parte desta saga, que trás Johnny Depp num dos papéis da sua carreira. Ele sozinho havia reinventado todo o estilo pirata - supostamente imitando Keith Richards dos Rolling Stones, com quem contracena nesta película - e dado enorme fulgor a um blockbuster de verão, que foi a primeira parte da saga.

Neste terceiro filme encontramos os "piratas" Will e Elizabeth juntos ao capitão Barbossa e a braços com um grave problema: Jack Sparrow havia "desaparecido", caindo na armadilha do cofre de Davy Jones, e este mesmo havia-se aliado à Companhia das Índias Orientais, liderada por Lorde Cutler Beckett, que assim governavam o mar a seu bel-prazer, levando à quase extinção a "raça" pirata.

Neste capítulo, encontramos a história bem delineada e traçada entre os diversos personagens, havendo ainda vontade de ver mais de Sao Feng - com uma aparição relativamente curta - e de Teague Sparrow - brilhante Keith Richards.

No conjunto, todo o filme é fora de série, tendo uma dimensão técnica que não desilude e um punhado de efeitos especiais muito bem encetados. Peca na duração, sendo que no entanto, o tempo parece não passar quando se acompanha Jack Sparrow nas suas diversas personalidades e luta interior, simbolizada por diversos Jack's. Também o factor da história apresentar muitos novos factos e personagens prolonga um pouco mais o filme...

Quanto à música, acompanha na perfeição os momentos cruciais do filme, juntando-se a um punhado de boas representações: Bill Nighy - com uma excelente caracterização -, Chow Yun Fat - pena que a aparição seja curta -, Geoffrey Rush e Keira Knightley, sem esquecer Jack Sparrow. Quem também surpreende é Jack Davenport, que já havia tido grande importância na segunda parte da história. As desilusões são um vilão talvez demasiado brando, na pessoa do Lorde Beckett, e um papel um pouco difuso de Orlando Bloom, ficando ligeiramente aquém dos anteriores. Ainda uma nota para Stellan Skarsgard - também com uma caracterização fenomenal - e Keith Richards, que têm aparições brilhantes.

No fundo, temos um bom final para a trilogia... e uma trilogia que deixa a desejar ver mais e aprofundar personagens...

Vamos esperar pelos estúdios Disney e pelo trio Depp/Verbinski/Bruckheimer...

 

 

publicado por FV às 18:33

26
Jul 07

Neste que é o dia mais importante na história da família mais importante da animação televisiva, e depois da referência ao S Day, ou dia dos Simpsons,  não poderíamos deixar de destacar o trailer desta aventura cinematográfica da família amarela divertida e disfuncional que todos conhecemos. Neste trailer ficam patentes as desventuras que Homer, Marge, Bart, Lisa e Maggie atravessam nesta longa metragem, provando que a fórmula resulta e que temos aqui uma espécie de episódio especial transformado em hype cinematográfico.

A não perder. Estreia hoje The Simpsons Movie.

 

 

 

Bons trailers e bons filmes,
Filipe Vilhena e Alexandra Silva

publicado por FV às 11:36
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Hoje celebra-se um grande dia, o S Day, também conhecido por cá como Dia dos Simpsons, dia em que estreia a versão cinematográfica da mais disfuncional família americana criada há 20 anos por Matt Groening.

Homer, Marge, Bart, Lisa e Maggie  chegam hoje numa longa metragem que promete ser fiel à série (que já vai para a 19ª temporada !!), não desiludindo os fãs.

O filme, que teve antestreia na terra natal da família amarela - Springfield - promete agradar a miúdos e graúdos, tendo tido uma divulgação bastante espantosa nos EUA, em que as lojas 7-Eleven foram transformadas em autênticos Kwik-E-Mart's com produtos apenas vistos na série animada.

Para quem cresceu com a série mais longa da TV, só podemos aguardar ansiosamente e vibrar de emoção. É hoje que estreia The Simpsons Movie!!

 

 

Alexandra Silva & Filipe Vilhena

publicado por FV às 11:21

21
Jul 07

Nesta semana apresentamos um teledisco de uma banda que se tem tornado um vício nestas recentes férias... The Strokes. A banda de Julian Casablancas e Albert Hammond Jr. (que visitará o Festival Sudoeste, para promover o seu álbum a solo), que aqui recordamos com um tema do seu primeiro álbum Is This It. Aqui fica «Last nite»:

 



Filipe Vilhena & Alexandra Silva
publicado por FV às 13:24

18
Jul 07

Favourite Worst Nightmare (2007)

 

 

Lista de Músicas

 

    1. Brianstorm
    2. Teddy Picker
    3. D is for Dangerous
    4. Balaclava
    5. Fluorescent Adolescent
    6. Only Ones who know
    7. Do me a favour
    8. This House is a circus
    9. If you were there, beware
    10. The bad thing
    11. Old Yellow Bricks
    12. 505

 

Não bastou aos Arctic Monkeys verem o seu álbum de estreia aclamado por todo o lado. Não bastou serem a melhor banda de 2006… queriam mais…
Sendo Alex Turner o melhor letrista desde Noel Gallagher, o seu primeiro álbum foi considerado como um dos melhores da década aquando da sua saída para o mercado, sendo uma semana depois aclamado como um dos 5 melhor álbuns britânicos de sempre.
Então, em 2007 editam o seu segundo álbum, Favourite Worst Nightmare, um álbum vibrante com um som forte, mostrando que a banda está a crescer. Embora em Whatever People Say I Am, That’s What I’m not¸ tenham mostrado o seu potencial, tinham o seu vigor “camuflado”, sendo esse mesmo libertado no Segundo registo, onde mostram a sua identidade, mesmo continuando a obter pontos de referência nos the Libertines, the Strokes e the Jam. No entanto, ao contrário destas três bandas, os Arctic Monkeys não vacilaram no segundo álbum, tendo o ano de trabalho resultado num crescimento constante para a banda, onde se testaram até aos limites do que podiam fazer ou onde podiam chegar.
Favourite Worst Nightmare dificilmente se liberta dos prazeres do seu predecessor, dando ainda mais que este. Continuamos a sentir uma energia cinética forte, mas nota-se o crescimento de uma banda que apenas fazia rock… para uma banda que consegue juntar poderosos riffs a sons harmoniosos formando baladas fantásticas, como se pode ouvir no final de «Fluorescent Adolescent». A sua assinatura denota-se cada vez mais nas canções fortes e concisas, com excelente instrumentação e óptimos detalhes provenientes das letras “cruas” de Turner. Neste álbum confirma-se a juventude dos Arctic Monkeys na sua inocência, e na genuinidade presente na sua restruturação dos clichés do rock clássico, de forma nada clássica…
Neste segundo álbum, o que mais fascina é a calma, pacificidade com que a banda toca e canta, descobrindo-se a si próprios, explorando as suas capacidades, aprendendo quem são e o quão bons são. Isso permite-lhes aventurarem-se em terrenos “mais sombrios”, incorporando baladas como «Only Ones Who Know». Estas variações fazem deste um álbum mais forte e coeso, diferenciando-se do anterior, onde todas as músicas tinham uma semelhança forte, e onde se denotava enorme excitação, muito devida à sua juventude…
Com este álbum, os Arctic Monkeys revelam uma profundidade e ambição, tornando até os mais cépticos em aceitar a banda, em verdadeiros fãs…
 
publicado por FV às 18:10

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