29
Out 07

                     

Sinopse: Na manhã do funeral de um ente querido, família e amigos vão chegando com os seus problemas e ansiedades. O filho Daniel sabe que terá de enfrentar o pretensioso irmão Robert (Graves), um famoso romancista. A sua prima Martha e o noivo Simon estão desesperados por causar boa impressão ao pai dela, um plano que sai de imediato furado quando Simon ingere acidentalmente um alucinogénio. E há ainda o misterioso convidado mistério que ameaça desvendar um chocante segredo de família...

 

Crítica: O filme está repleto de variados tons de comédia, denotando-se o forte cunho britânico, nunca deixando de ser um objecto do mais profundo classicismo. O público reconhecerá algumas caras de um elenco absolutamente magnífico, todo ele perfeitamente afinado com o guião e com a natureza do filme.

O realizador Frank Oz, além de um dos pais dos Marretas, tem assinado em tempos recentes outras comédias absolutamente deliciosas (que estrearam entre nós) como O Sem-vergonha, Mulheres Perfeitas, onde se atacava a eterna batalha de papéis entre os sexos, e ainda teve tempo de imortalizar Yoda na saga Guerra das Estrelas, bem como participar na Rua Sésamo.

Tudo isto deixa este filme como um excelente aperitivo para uma tarde aborrecida... Se a isto juntarmos actores de séries bem conhecidas, sempre com a pitada britcom bem presente, e reflectirmos na originalidade do tema...arriscamos dizer que poderemos estar perante uma das melhroes comédias do ano (que no entanto não terá sido muito catapultada pelos críticos, arrasada até mesmo por teen-comedies, que cativam sempre a maior parte do publico...).

No entanto, neste filme poderemos ver uma das melhores interpretações do ano, a cargo de Alan Tudyk, e só isso já será uma forte razão p’ra não se perder esta excelente comédia...

publicado por FV às 15:17

27
Out 07
Para provar que, de facto, Outubro de 2007 foi um dos meses mais profícuos no mundo da música, anunciamos hoje aquele que já o 2º single, de um álbum que saiu nos primeiros dias deste mês, mais concretamente a dia 9, lançado por uma das bandas indie do momento.
Os She Wants Revenge lançam assim o sucessor do seu álbum homónimo, lançado no ano passado, explorando as suas raízes Joy Division/Depeche Mode like. Fica também a nota de alguma semelhança com o som dos Interpol.
Neste teledisco de destaque desta semana, referimos ainda mais uma semelhança, desta vez com o teledisco dos Bauhaus "Bela Lugosi's Dead".
Então, sem mais, aqui fica: "Written In Blood".

 

 


Filipe Vilhena & Alexandra Silva
publicado por FV às 10:12

24
Out 07
Depois de Julgamento, aqui fica mais um filme português que promete dar que falar. Aliás, já está a causar frisson, com as ameaças durante as filmagens a Nicolau Breyner e Margarida Vila-Nova, e com a recusa de Leonel Vieira em assinar o filme.
Baseado no livro Eu, Carolina, de Carolina Salgado, promete contar a história do mesmo, de um mundo de corrupção no futebol.
Corrupção conta ainda no elenco com Alexandra Lencastre e António Pedro Cerdeira, entre outros nomes de relevo e estreia a 1 de Novembro.
Com certeza, a não perder.

 

 


Bons trailers e bons filmes,
Filipe Vilhena e Alexandra Silva
publicado por FV às 19:22
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21
Out 07

Absolute Garbage (2007)

 

 

 

 

 

  

 

Lista de Músicas

 

1 Vow

2 Queer

3 Only Happy When It Rains

4 Stupid Girl

5 Milk

6 #1 Crush - (Nellee Hooper Remix)

7 Push It

8 I Think I'm Paranoid

9 Special

10 When I Grow Up

11 You Look So Fine

12 The World Is Not Enough (Don Black / David Arnold)

13 Cherry Lips (Go Baby Go!)

14 Shut Your Mouth

15 Why Do You Love Me

16 Bleed Like Me

17 Tell Me Where It Hurts

18 It's All Over But The Crying (Remix)

 

Absolute Garbage is the sound of a band completely destroying themselves ...

... and it sounds awesome.

 

 

Em Maio deste ano foi anunciado no site oficial dos Garbage que a banda estava a preparar um Best-Of, bem como vários outros trabalhos, que incluíam um DVD com a cobertura de concertos, um B-Sides, e o primeiro álbum a solo de Shirley Manson, que está previsto chegar às lojas no final do ano.

Entretanto, em Julho de 2007 foi lançado o Best Of da banda, Absolute Garbage, que não só incluía algumas das músicas a que a banda habituou os seus fãs, como incluía um novo single Tell Me Where It Hurts, e na edição especial, um cd com vários remixes das suas músicas por outros músicos.

Muito se pode dizer dos Best-Of, que são lançados quando uma banda (já) não tem originalidade para fazer mais, que não passa duma compilação de singles, nunca sendo uma reunião das melhores músicas, etc., etc.

E o que se pode dizer deste Best-Of? Bem não se pode dizer que os Garbage já não tem originalidade para fazer mais, se assim fosse não estariam a preparar um B-Sides, e Tell Me Where It Hurts, embora não sendo uma música fantástica, é uma lufada de ar fresco e uma prova que eles ainda tem muito para dar.

Ao contrário da maioria dos Best-Of, este Absolute Garbage está organizado de forma cronológica, começando no 1º single Vow e terminando com o último single da banda, editado especialmente para incluir neste Best-Of. E é nesta sequência que reside o que de bom tem o álbum: permite a quem o ouve observar uma banda a evoluir, a crescer e a se tornar uns guerreiros em palco. Este processo reflecte-se totalmente na música, e 12 anos após o seu 1º lançamento, Vow continua a manter a sua força. Seguem-se Queer, Only Happy When it Rains e Stupid Girl, e ao ouvi-las novamente, não surpreende que Garbage tenha sido o sucesso que foi. Esta sequência inicial cheia de garra é seguida de Milk e #1 Crush, a primeira é um excelente single, embora nunca tenha atingido os tops, e a 2ª, ao ser utilizada na banda sonora de Romeu e Julieta, curiosamente tornou-se uma referência do Rock Alternativo da década de 90.

Seguimos para Version 2.0 onde facilmente se nota que a espontaneidade do primeiro não encontramos aqui. Todos os singles, músicas presentes neste álbum estão aqui por alguma razão. Tudo foi trabalhado e preparado minuciosamente. De tal forma que Push It, continua a ser um dos melhores registos POP que a banda conseguiu fazer. Seguem-se Special, When I Grow Up e You Look So Fine, alguns dos melhores momentos de Version 2.0.

Devido a vários problemas, incluindo de saúde de Shirley Manson, que felizmente, não passou de um susto, os Garbage mudaram de visual e de postura, tornando-se uma banda “Electro-POP”, que em retrospectiva, foi um erro enorme. Daí, que um dos principais singles de Beautiful Garbage, Androginy não foi incluído nesta compilação, sendo escolhido Cherry Lips (Go Baby Go) e Shut Your Mouth para representar BeautifulGarbage, e neste aspecto as escolhas foram adequadas.

A crise foi ultrapassada e o 4º álbum da banda Bleed Like Me foi um sucesso, embora não tenha atingido as vendas dos anteriores, e daí a escolha da faixa com o mesmo nome, por ser uma das melhores músicas dos Garbage em cerca de 5 anos.

Tell Me Where It Hurts, o novo single da banda, serve de lufada de ar fresco e para não transmitir aquele sentimento que uma compilação deste género não é inútil, antes pelo contrário. Este álbum termina com um remix de It’s All Over But The Crying, e para que não apareça perdido entre as músicas de Version 2.0 e o single The World is Not Enough. Não é propriamente o melhor final, mas é o final possível e adequado da “viagem” que este álbum é.

Claro que, como em qualquer Best Of, as opiniões divergem e há sempre faixas que gostávamos de ver presentes, como por exemplo, Temptation Waits, Medication, Cup of Coffee ou Right Between the Eyes, entre outras, mas tendo em conta que raramente se consegue satisfazer todos os fãs, este Absolute Garbage tem algo que o torna único:

Estamos perante um Best Of que não se cinge a reunir no mesmo CD os singles da banda, até porque os Garbage tiveram o cuidado de excluir o pior single, Andronginy. Temos um tema que pertenceu à banda sonora de um James Bond (The World is Not Enough), uma música nova, e o mais importante de um Best Of: o prazer de ouvir boas músicas e de voltar a ouvir os álbuns dos Garbage, uma banda que curiosamente parece que se quer destruir, e é isso que faz com que sejam tão extraordinários.

Acima de tudo, os Garbage sabem que não são nem nunca o quiseram ser os melhores do Pop-Rock Alternativo: “apenas” fizeram musica Rock cheia de energia e com várias influências e elementos electrónicos. Eles não têm arrependimentos acerca das suas carreiras, e depois de ouvirmos este Best Of, ninguém irá ter.

Resta então esperar pelo lançamento do tão prometido B-Sides, do álbum a solo de Shirley Manson e de novos álbuns dos Garbage.

publicado por AS às 14:42

Bleed Like Me (2005)

 

 

 

 

Lista de Músicas

 

1 Bad Boyfriend

2 Run Baby Run

3 Right Between the Eyes

4 Why Do You Love Me

5 Bleed Like Me

6 Metal Heart

7 Sex Is Not the Enemy

8 It's All Over But the Crying

9 Boys Wanna Fight

10 Why Don't You Come Over

11 Happy Home

12 Why Do You Love Me

 

Durante 10 anos, os Garbage lançaram álbuns de Hard-POP-Rock que falavam de desejo e desgraça, acabar e começar de novo. Esta década não foi fácil para eles, Bleed Like Me é “apenas” o quarto álbum da banda nesses 10 anos – e o primeiro desde o lançamento, em 2001, de BeautifulGarbage – que se tornou quase o fim dos Garbage. Como se não bastasse, a banda teve que fazer um interregno em virtude de Butch Vig ter decidido abandonar o grupo, o que culminaria no fim da mesma.

Butch decidiu voltar 4 meses depois e os Garbage voltavam em força ao trabalho. E o resultado é Bleed Like Me: o primeiro álbum dos Garbage (finalmente) consistente, em que Butch Vig, Duke Erickson e Steve Marker, e a poderosíssima vocalista Shirley Manson caminham no mesmo sentido: eles sabem muito bem sobre o que estão a escrever, cantar e a tocar furiosamente. I've held back a wealth of shit/I think I'm gonna choke, grita a plenos pulmões Shirley Manson em Why Do You Love Me, uma faixa bastante rápida, conduzida pelas guitarras. Shirley está melhor que nunca neste álbum.

Bleed Like Me é bom, rápido e suficientemente viciante para nos deixar presos durante largos meses a ele. Bad Boyfriend é a faixa de abertura, que nos encaminha e mostra um prenúncio do bom que o Rock pode ser quando bem feito. A desilusão amorosa é o tema central e Manson conduz o tema de forma sedutora, como sempre habituou os fãs, e dá a estocada final ao dizer I know some tricks I swear will give you the bends. No entanto ela não tem ilusões acerca do preço a pagar ao dizer: If you can't love me, honey/Go on, just pretend. Em três minutos e a má noticia está dada: Quando se quer algo da pior maneira possível, então com certeza que será assim que o iremos ter!

O primeiro terço de Bleed Like Me é, sem grande dificuldade, o melhor seguimento de faixas desde o 1º álbum. A densidade e o pormenor das potentes guitarras em Bad Boyfriend, Right Between the Eyes, Why do You Love Me e Run Baby Run é de fazer inveja a bandas que tentavam reviver os anos 80 e que surgiam na altura, onde os Garbage soam melhores e mais modernos do que, por exemplo, os Kasabian.

Em Metal Heart, Shirley Manson mostra o seu afecto e simpatia por Patti Smith, lutando contra a “corrosão”, provando que é possível fazê-lo sem ser necessário recorrer escabrosamente à distorção.

O mesmo sentimento que outrora assombrou a banda – o de andar em círculos, surge no final do álbum, como se a desgraça e a lama de se estarem a separar e se juntarem novamente deixasse os Garbage sem força para manter as suas canções actuais e de qualidade. Mas, independentemente do que cada um teve que passar para chegar aqui, valeu a pena, e isso vê-se na faixa que tem o mesmo titulo o álbum: Bleed Like Me, uma faixa conduzida por uma guitarra acústica, que fala de várias pessoas que estão a cair em desgraça, por várias razões – tudo o que de doentio, viciante e suicida que existe, desde a anorexia, ao álcool, drogas são aqui abordados, revelando um pouco do sentimento da banda, que se resume na frase:

Try to comprehend that which you'll never comprehend.

A sabedoria popular costuma dizer que Há males que vem por bem, e no caso dos Garbage o interregno a que foram forçados serviu para definirem os seus objectivos, o que queriam fazer, e o resultado não podia ter sido melhor, para grande alegria dos fãs.

publicado por AS às 14:41

Beautiful Garbage (2001)

 

 

 

 

Lista de Músicas

 

1 Shut Your Mouth

2 Androgyny

3 Can't Cry These Tears

4 Til the Day I Die

5 Cup of Coffee

6 Silence Is Golden

7 Cherry Lips (Go Baby Go!)

8 Breaking Up the Girl

9 Drive You Home

10 Parade

11 Nobody Loves You

12 Untouchable

13 So Like a Rose

 

Em 2001, ano em que os Garbage lançam o seu 3º álbum de originais eles eram uma banda de veteranos, desde a vocalista aos três especialistas e produtores que, neste caso eram os músicos. Devido a todas as suas experiências e sonoridades influenciadas pelo Rock Alternativo da década de 80, trouxeram aos anos 90 o melhor deste, surgindo no momento certo para que a sua música fosse moderna e reconhecida. Na construção da sua sonoridade, os Garbage, desde o início, conscienciosamente pegaram em elementos de Trip-Hop, Indie Rock, entre outros, tudo o que considerassem sonoramente interessante, era reunido com habilidade e com uma visão comercial bastante apurada.

Por tudo isto, aliado à necessidade de não criarem um álbum igual aos seus antecessores, os Garbage, neste Beautiful Garbage fizeram um corte com a sonoridade anterior, onde encontramos uma aproximação a vários estilos musicais, principalmente R&B como é o caso de Androginy, ou ao New Wave de Cherry Lips (Go Baby Go!), ou às influências de Blues de Silence is Golden. De facto, Beautiful Garbage é um álbum muito mais POP, versátil e variado que os anteriores, mas o corte com aquilo que tinha sido feito anteriormente foi de tal forma radical que não agradou a uma grande maioria dos fãs, e isso reflectiu-se nas vendas, que ficaram muito aquém das expectativas. É um álbum com bons momentos, como Can’t Cry These Tears, Cup of Coffee e Drive You Home, que é, provavelmente uma das melhores canções compostas pelos Garbage. Mas o que Beautiful Garbage tem de bom também tem de mau, sendo capaz de variar entre os melhores momentos dos Garbage e faixas como Parade ou Till the Day I Die, que não conseguem convencer, e são desprovidas de nexo, fazendo com que aquilo que inicialmente era uma boa ideia, não trouxe os resultados necessários, chegando a por em causa o trabalho de uma banda, que até então, tinha um percurso excelente!

publicado por AS às 14:40

Version 2.0 (1998)

 

 

 

Lista de Músicas

 

1 Temptation Waits

2 I Think I’m Paranoid

3 When I Grow Up

4 Medication

5 Special

6 Hammering in My Head

7 Push It

8 The Trick Is to Keep Breathing

9 Dumb

10 Sleep Together

11 Wicked Ways

12 You Look So Fine

 

Em 1998, no auge do boom das novas tecnologias e da Internet, surge-nos o segundo álbum dos Garbage, Version 2.0 cujo título consegue ser tão original e perfeito quanto o álbum.

Tudo aquilo que tornou os Garbage um fenómeno de sucesso está aqui presente: a força sedutora e sensibilidade POP de Shirley Manson juntamente com uma produção que se encontra entre o Rock Alternativo e Techno – desta feita, apresentado duma forma ligeiramente diferente.

À primeira audição pode não parecer tão excitante quanto o primeiro, mas a sua produção cuidada e computorizada, facilmente nos faz mudar de ideias.

Version 2.0 começa com um dos melhores momentos que os Garbage proporcionaram aos seus fãs: Temptation Waits tem tudo – a voz envolvente de Shirley Manson torna totalmente viciante uma faixa que fala de uma relação intensa, que é considerada uma droga. Uma música sobre uma relação obsessiva é um vício, conceito que anteriormente tinha sido explorado em #1 Crush, um dos primeiros singles da banda, que se tornou conhecida por ter sido utilizada na banda sonora do filme Romeu e Julieta.

É um álbum que vai crescendo de intensidade e faixas como Medication, Special, Push it, The Trick is to Keep Breathing fazem de Version 2.0 uma autêntica pérola e um álbum quase sublime.

Outra coisa que tornou este álbum um fenómeno foram os telediscos inovadores e algo estranhos (no caso de Push It) que acompanharam a sua promoção. Nestes, saltava à vista a beleza e capacidade de sedução de Shirley Manson, sem falar de toda a produção que era aplicada neles.

Version 2.0 acaba como começa: com uma faixa que fala sobre as relações, o amor e tudo aquilo que somos ou não capazes de fazer por ele é o tema central de You Look So Fine. É isto que se torna a imagem de marca dos Garbage, e em parte também o seu calcanhar de Aquiles:

A voz envolvente e a imagem sedutora de Shirley Manson, aliadas à produção cuidada das faixas da banda (ou não fosse ela constituída por produtores) fazem dos Garbage uma banda aliciante de ouvir, mas também, se não se tiver o devido cuidado, podiam cair no erro de tornar as suas músicas pouco inovadoras, ou praticamente iguais.

Não é o caso, felizmente de Version 2.0, que é capaz de ser o melhor álbum dos Garbage, mas o mesmo não se poderá dizer dos álbuns que o seguiram.

 

publicado por AS às 14:39

Garbage (1995)

 

 

 

 

Lista de Músicas

 

1 Supervixen

2 Queer

3 Only Happy When It Rains

4 As Heaven Is Wide

5 Not My Idea

6 A Stroke of Luck

7 Vow

8 Stupid Girl

9 Dog New Tricks

10 My Lover's Box

11 Fix Me Now

12 Milk

 

O primeiro álbum e homónimo dos Garbage foi inicialmente uma surpresa porque tinha tudo o que encontramos num álbum de Rock Alternativo – arranjos muito organizados, algum “barulho”, uma vocalista com uma voz envolvente, melodiosa e sedutora – mas no fundo acaba por ter uma identificação muito mais POP, muito graças ao trabalho de produção do baterista Butch Vig.

Garbage foi lançado no último semestre de 1995, seguido de uma forte aclamação por parte da crítica, atingindo posições bastantes promissoras nos Tops com o seu single de estreia Vow.

A banda passou mais de um ano nos tops, alcançando os Tops 20 em todo o mundo e receberam a multi-platina em vários territórios.

Para o sucesso do álbum contribuiu muito a promoção numa tournée de um ano, onde tocaram em vários festivais europeus e fizeram a primeira parte dos concertos dos Smashing Pumpkins em 1996, bem como que por terem investido em vários singles de sucesso, culminando no famoso Stupid Girl que em 1997 foi nomeado para os Grammy para Melhor Canção Rock e Melhor Actuação Rock por parte de um grupo.

Com este álbum de estreia, os Garbage foram considerados inovadores graças à fusão de sonoridades POP com Rock Alternativo, Trip-Hop e Electrónica e também devido à sua utilização de loops e sampling que incluíam, entre muitos outros elementos, a faixa Train in Vain dos Clash, o som de metal e ser torcido, um aparelho de ar condicionado e um deck de cassetes partido.

Resumindo, Garbage é um álbum que não só soa cuidado e bastante profissional, principalmente tendo em conta que era um álbum de estreia, mas principalmente todas as faixas são bem conseguidas.

Destacam-se deste álbum faixas como A Stroke of Luck, Vow, Supervixen e Milk.

publicado por AS às 14:24

Biografia


Os Garbage são uma banda Rock formada em 1994 em Winconsin, que começou quando Butch Vig, produtor de álbuns tais como Nevermind dos Nirvana e Siamese Dream dos Smashing Pumpkins, decidiu que queria voltar a ter uma banda. Então juntou-se aos colegas, também produtores, Duke Erikson e Steve Marker, com quem já tinha tocado em projectos como os Spooner e os Firetown. Quando Steve Marker viu Shirley Manson na MTV, no vídeo de Suffocate Me, com a sua banda Angelfish, convidaram-na para uma audição, e ao final de duas audições, ficou como vocalista da banda. O nome Garbage, segundo consta, foi escolhido antes de Shirley se ter juntado à banda, quando Pauli Ryan e Butch Vig estavam a trabalhar num remix para os Nine Inch Nails, em que ele disse que “it sounded like garbage”.

As letras emocionais e cheias de raiva sempre contrastaram com o estilo Pop-Rock Alternativo da banda. Os Garbage sempre utilizaram muitos samples, loops electrónicos, alguns sons Grunge, e vários outros efeitos para produzir faixas melodiosas e marcantes, das quais se realçava a voz subtil e envolvente da vocalista escocesa Shirley Manson. Claro que o facto dos Garbage serem composto por três produtores musicais fez com que o resultado deste projecto fosse de grande qualidade.

Os Garbage lançaram uma série de singles de sucesso entre 1995 e 1996, culminando no hit Stupid Girl. O álbum de estreia, Garbage, foi um autêntico sucesso de vendas, vendendo mais 5 milhões de cópias e atingiu a dupla platina no Reino Unido, nos Estados Unidos e na Austrália. Em 1996 um destes singles, #1 Crush foi editado para fazer parte da banda sonora de Romeu e Julieta. Os Garbage passaram dois anos em estúdio a trabalhar no seu 2º álbum, e quando Version 2.0 é lançado em 1998, atingiu o topo dos charts no Reino Unido e atingiu o 13º lugar nos estados Unidos. O álbum foi nomeado para dois Grammys, nas categorias de Álbum do Ano e Melhor Álbum Rock, e vendeu mais de 5 milhões de cópias. Em 1999, a banda compôs o tema The World Is Not Enough para a banda sonora de James Bond. Nesse ano, os Garbage também viram a sua canção When I Grow Up na banda sonora de Big Daddy.

Após terem novamente passado alguns anos em estúdio, a banda lançou em 2001 o seu 3º álbum, BeautifulGarbage. Se por um lado este representava uma sonoridade mais madura e eclética da banda até à data, por outro não teve o sucesso comercial esperado. Nenhum dos singles entrou nos tops nos Estados Unidos, e os 4 singles lançados no Reino Unido só chegaram ao Top 30. Mesmo assim, o álbum ainda conseguiu atingir o 6º lugar no Reino Unido e o 13º nos Estados Unidos, apesar de rapidamente ter caído várias posições. Apesar das vendas não terem corrido como previsto, a tournée de promoção correu bem, tanto nos Estados Unidos como na Europa.

Em Abril de 2005, os Garbage lançaram o seu 4º álbum, Bleed Like Me que chegou aos tops em vários países, atingindo o 4º lugar nos Estados Unidos, e o single de estreia Why Do You Love Me foi um êxito. O álbum, que originalmente era para se chamar Hands on a Hard Body, chamou-se Bleed Like Me porque, segundo Shirley Manson, melhor descrevia a dinâmica imposta pela banda que sucedeu um período de grande tensão e crise em Outubro de 2003. Manson disse também, que Bleed Like Me era mais Hard Rock e representava um regresso às origens, facto que agradou a maioria dos fãs.

No final de 2005, começaram a surgir rumores de que a banda iria acabar, facto que foi posteriormente desmentido no site oficial, mas confirmou que os Garbage iam fazer um interregno por tempo indefinido.

Em Maio de 2006, a banda confirmou que estava a preparar um Greatest Hits, um B-Sides, um DVD com a tournée de Bleed Like Me, e um DVD com os vários vídeos.

O Greatest Hits, Absolute Garbage foi lançado em Julho de 2007, contendo alguns remixes das suas canções feitos por outros artistas e o single Tell Me Where It Hurts.

Os Garbage fazem canções há mais de uma década, e venderam mais de 14 milhões de cópias em todo o mundo, incluindo os mais de 4.7 milhões e os 500 mil vendidos na Austrália.

Discografia

Garbage (1995)

Version 2.0 (1998)

Beautiful Garbage (2001)

Bleed Like Me (2005)

Absolute Garbage (2007)

publicado por AS às 14:19

20
Out 07
Depois de já ter editado um álbum em 2004, Dave Gahan regressa aos álbuns a solo, depois do sucesso do último álbum dos Depeche Mode e da excelente tour, que também passou por Portugal
O projecto envolve ainda a colaboração de Knox Chandler (que tocou nos Siouxsie And The Banshees e Pyschedelic Furs), o colaborador de Bowie, Mike Garson, e conta com um monólogo gravado de Joe Dallesandro.
Dave Gahan lança esta segunda-feira o sucessor de Paper Monsters, Hourglass, que traz assim uma nova viragem, num disco mais electrónico, de onde foi extraído este "Kingdom", que aqui apresentamos hoje.

 

 


Filipe Vilhena & Alexandra Silva
publicado por FV às 18:26

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