26
Nov 07

                   

Quatro meses depois de terem estado no Palco do Super Bock-Super Rock, os Interpol voltaram ao nosso país, desta vez em nome próprio, para um concerto no Coliseu dos Recreios, convidando os Blonde RedHead para os acompanhar na sua digressão Europeia, que teve inicio justamente em Lisboa. Com o Coliseu esgotado e uma primeira parte de qualidade, tudo fazia prever que a noite nos iria proporcionar um bom espectáculo. E assim foi.

Os Blonde RedHead, desconhecidos para alguns, fascinantes para outros, abriram muito bem o concerto e, embora estivessem na posição por vezes ingrata de fazerem a 1ª parte de um concerto em que toda a gente está concentrada na banda seguinte, conseguiram captar a atenção do público, que embora não os conhecesse, não teve uma reacção apática ou indiferente e durante sensivelmente meia hora, desfilaram algumas das faixas de 23, o seu mais recente trabalho. Os Blonde RedHead saíram de palco da mesma forma como entraram: discretos.

Depois dos preparativos e montagens dos cenários para o grande concerto da noite, a sala foi ficando em tons de negros e lá entraram os Interpol em palco, a tocar Pioneer to the Falls, e o publico acompanhou-os, cantando em coro a faixa de abertura de Our Love to Admire, o ultimo trabalho da banda.

Em ritmo frenético, a primeira metade do concerto passou a correr, onde se ouviram temas chaves de Turn On the Bright Lights e Antics, com o publico a vibrar, acompanhando Say Hello to the Angels, NARC e Obstacle 1 com palmas, dança e muitos pulos.

De seguida, os Interpol deram destaque ao seu último álbum, passando por Mammoth, Scale e No I In Threesome. Seguiu-se Slow Hands, que se tornou uma das faixas preferidas da assistência. Para tentar abrandar um pouco o ritmo frenético com que as canções eram “disparadas”, os Interpol tocaram uma das suas músicas mais calmas, a belíssima Lighthouse. Para aqueles que continuavam com vontade de dançar Evil deu o mote perfeito, conduzindo o concerto no bom caminho, onde C’Mere e Heinrich Maneuver deram um novo fôlego ao espectáculo, à medida que este se aproximava do fim. Segue-se Not Even Jail e a saída, depois de vários agradecimentos, da banda de palco.

As palmas, o bater dos pés nos chão e o público a gritar Interpol fizeram a banda voltar para um encore onde se ouviu Stella Was a Diver And She Was Always Down. Os Interpol decidiram, desta vez, encerrar o concerto com PDA, de 1998, onde a explosão de som e de cor aliou-se a uma das primeiras músicas escritas pela banda, conduzindo o espectáculo para o seu clímax. A única pergunta que poderia surgir era: Então e a NYC? Tirando a ausência desta, que não pode ser considerada uma falha no alinhamento do concerto, a presença dos Interpol no Coliseu foi, sem margens para dúvidas um momento marcante para todos aqueles que estiveram presentes. É verdade que não estamos perante uma banda de entertainers, eles falam pouco, não são dados a grandes discursos, interagem pouco com o público, são provavelmente uma das bandas mais discretas da actualidade, no entanto a sua discrição é tão grande quanto a sua competência e os Interpol proporcionaram um espectáculo à altura da sua música. Sem excessos nem defeitos!

 

Alinhamento:

1. Pioneer To The Falls
2. Say Hello To The Angels
3. NARC
4. Obstacle 1
5. Scale
6. Mammoth
7. No I In Threesome
8. Slow Hands
9. Rest My Chemistry
10. Lighthouse
11. Evil
12. C'Mere
13. Heinrich Maneuver
14. Not Even Jail
Encore
15. Take You On A Cruise
16. Stella Was A Diver And She Was Always Down
17.
PDA

publicado por AS às 18:15

24
Nov 07

Num ano recheado de grandes regressos e muitas memórias do passado, a primeira grande banda de rock decidiu editar um álbum que conta a sua história... bem como partir em digressão (ou pelo menos actuar uma noite).

Falo dos Led Zeppelin, que editam Mothership, uma compilação onde se encontra com certeza este "Stairway to heaven", que é uma das melhores músicas de sempre...

Aqui fica como nosso destaque da semana.

 

Filipe Vilhena & Alexandra Silva

publicado por FV às 09:59

23
Nov 07

Depois do grande sucesso que foi Uma História de Violência, a dupla Cronenberg-Mortensen volta com mais um filme que promete muitos sucessos.

Promessas perigosas aborda o universo das máfias de leste, tendo em primeiro plano o misterioso e carismático Nikolai Luzhin (Viggo Mortensen), nascido na Rússia, que  é motorista de uma das mais notórias famílias do crime organizado de Londres, com origem na Europa de Leste. Para além de Viggo Mortensen, a película conta ainda com Naomi Watts e Vincent Cassel. Com certeza a não perder, a partir do próximo dia 29.

 

 

Bons trailers e bons filmes,

Filipe Vilhena & Alexandra Silva

publicado por FV às 10:04
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20
Nov 07

 

Sinopse: "Planeta Terror" é a parte realizada por Robert Rodriguez do projecto "Grindhouse", co-assinado por Quentin Tarantino de quem já estreou "à Prova de Morte". É uma homenagem aos filmes de série Z e às salas de cinema que os exibiam e em que na versão original trailers de filmes imaginários uniam os dois filmes. E, tal como no filme de Tarantino, voltam os riscos na cópia, as falhas de som e tudo o que um filme série Z tem direito. No filme "Planeta Terror", o casal de médicos William e Dakota Block (Brolin e Shelton) descobrem que a cidade está inundada por pessoas cobertas de feridas e um suspeito vazio nos olhos. Entre os feridos está Cherry (McGowan), uma stripper a quem a perna foi arrancada do corpo durante um ataque à beira da estrada. Wray (Rodriguez), a sua antiga cara-metade, está ao lado dela e a protegê-la. Cherry pode estar abatida, mas ela ainda não dançou a sua última dança. Enquanto os inválidos rapidamente se tornam agressores enraivecidos, Cherry e Wray conduzem uma equipa de guerreiros acidentais pela noite, em direcção a um destino que deixará milhões infectados, inúmeros mortos e alguns sortudos a lutar para encontrar o último canto seguro do Planeta Terror.

Crítica: Este “Planeta Terror” apresenta um registo muito mais gore e satírico que a sua parte complementar “À Prova de Morte”. Nesta homenagem a filmes de zombies série Z dos anos 70, Rodriguez recorre à extrema violência, ao sexo e a grandes quantidades de sangue para o seu exercício nostálgico sobre o cinema que marcou a sua juventude.

Neste filme, o realizador de “Sin City” traz consigo Rose McGowan (que também participa na parte de Tarantino desta Grindhouse) em grande plano, no papel de uma dançarina de bar, que sonha ser comediante e que se cruza com um ex-namorado – Wray, interpretado por Freddy Rodriguez também em excelente forma – num restaurante que dará muito que falar…

Por outro lado, vemos Josh Brolin e Marley Shelton, como um casal de médicos disfuncional, que protagonizam alguns dos momentos mais cómicos – comédia negra entenda-se – desta película alucinante.

Satirizando as convenções, este é um filme que faz troça de si mesmo, com explosões tremendas, sangue a esguichar por tudo o que é lado, zombies nojentos, mortes imaginativas, mulheres lindíssimas e diálogos espirituosos. Deste modo, temos uma mistura de agressividade feminina e machismo, momentos absurdos e geniais… faltando-lhe um pouco da banda sonora sempre ao melhor nível de Tarantino, sendo também um pouco esquecidos os riscos, sobreposições de diálogos e problemas de cor e continuidade característicos dos filmes aqui satirizados, com excepção da famosa bobina desaparecida…

Temos assim interpretações satisfatórias num elenco que conta ainda com Bruce Willis, Fergie  (dos Black Eyed Peas) e o próprio Tarantino, bem como Naveen Andrews (o Sayid da série “Perdidos”).

Existem ainda diversas ligações entre esta e a parte complementar realizada por Tarantino. Temos Rose McGowan em ambos os filmes, temos a dra. Dakota Block a surgir em “À prova de morte”, temos ainda uma referência ao programa de Jungle Júlia (personagem do mesmo “À prova de morte”). No fundo temos a complementariedade de dois filmes, que funcionam bem separados no entanto. P’ra nós, a preferência recai sobre “À prova de morte”, muito por culpa da espectacular banda sonora…

 

publicado por FV às 10:13

19
Nov 07

 

Mais uma excelente notícia para os fãs de Tim Burton.

Segundo a revista Variety, após terminar as filmagens de Sweeney Todd, Burton juntar-se-á à Disney para produzir mais 2 filmes em 3D, utilizando a tecnologia já vista em Beowulf de Robert Zemeckis.

E agora, a revelação: esses 2 filmes serão:

- uma versão em longa metragem da sua curta de 1984, Frankenweenie

- uma versão da obra aclamada de Lewis Carrol, Alice In Wonderland

Este segundo filme, que se espera venha a ser uma obra fantástica pois mistura o imaginário de Burton com o de Carrol, irá ser filmado utilizando imagens reais e 3D. Já o primeiro espera-se que seja filmado no fantástico estilo stop-motion.

Imagem e notícias retiradas daqui.

Filipe Vilhena & Alexandra Silva

publicado por FV às 15:47

Sinopse: Preste atenção a Mr. Brooks. Um homem de negócios de sucesso. Um filantropo generoso. Um pai carinhoso e um marido dedicado. Aparentemente, ele é perfeito. Mas o Mr. Brooks tem um segredo - ele também é um famoso serial killer e nunca ninguém suspeitou - até agora.

 

Crítica: Este filme será concerteza um grande regresso de Kevin Costner, que aqui ombreia em termos de interpretação com (mais uma) fantástica actuação de William Hurt… E, se William Hurt foi nomeado para Óscar pela fugaz (mas ainda assim impressionante) aparição em Uma História de Violência, será que a academia reconhecerá de novo o seu talento?

Sem dúvida um dos pontos fortes do filme. Assim como a dualidade existente entre Mr.Brooks, interpretada de forma tão impressionante por este par de actores, que muitas vezes se confundem em pleno plateau. Costner e Hurt interpretam as duas faces da mesma moeda, fazendo com que o espectador chegue a afeiçoar-se pelo personagem, mesmo sendo um serial-killer…

É sempre interessante ver também o sentimento, o desejo de que Mr.Brooks continue a matar, para continuarmos a apreciar o seu excelente desempenho, enquanto assassino e dissimulador.

No entanto, surgem aqui alguns pontos menos fortes num filme que, com esta dupla de actores tinha enorme potencial. A interpretação de Demi Moore torna-se em certos momentos monótona e previsível, num papel curto… e que deixa vontade que as cenas em que entra passem rápido…

Mas será talvez este o ponto mais fraco de todo o filme.

As interpretações de Danielle Panabaker e Dane Cook, enquanto a filha (também) obsessiva de Mr.Brooks e Mr.Smith, respectivamente claro. Danielle cumpre na perfeição o esperado, atingindo, quanto a mim, o pico da interpretação no sonho de Mr. Earl Brooks…

Quanto a Dane Cook, a forma insistente e, por vezes violenta e forte como insiste com Mr.Brooks, confere-lhe um ar misterioso, ladeada com a forma infantil como acaba por cair na teia de Brooks.

A realização tamb+em foi conseguida de forma inteligente, deixando o espectador em suspense até ao minuto final da trama.

Em resumo, poder-se-á dizer que Mr.Brooks é um filme de Costner e Hurt, com excelentes interpretações pelo meio, um twist (como não podia deixar de faltar) bastante interessante, e uma personagem Tracy Atwood desinteressante.

publicado por FV às 12:28

17
Nov 07

Hoje sendo um dia muito importante p'ra nós, sabe sempre bem recordar uma música linda, tocante... que muito nos marcou. Sendo uma das primeiras músicas que ouvimos juntos, e sendo uma música que ajudou a nos unir, faria todo o sentido recordar... e reviver mais uma vez este grande amor...que nutrimos um pelo outro, de forma incondicional. Assim sendo, decidimos destacar um vídeo "não-oficial" de David Fonseca (no dia em que estreia o seu novo vídeo de "Rocket Man"), de uma das suas grandes músicas: "Adeus, não afastes os teus olhos dos meus". Resta dizermos: não afastemos o nosso olhar...

Filipe Vilhena & Alexandra Silva

publicado por FV às 11:10

15
Nov 07

E porque este é mesmo o filme da semana - quando finalmente começamos a entrar em semanas com estreias de qualidade, pese a aproximação ao final do ano - aqui deixamos o trailer de um filme de Anton Corbjin, o holandês que viajou de propósito a Londres para conhecer e fotografar Ian Curtis e os Joy Division, e... eis que, decidiu agora lançar uam longa-metragem sobre a efémera vida de Curtis, e consequentemente dos "seus" Joy Division.

Control, estreia hoje - infelizmente, não muito a nivel nacional, estando restrito a poucas salas- e será concerteza um filme a não perder.

Bons trailers e bons filmes,

Alexandra Silva e Filipe Vilhena

publicado por FV às 10:06
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10
Nov 07
Na semana de estreia de Control de Anton Corbjin, recordamos uma das melhores bandas (e vozes) de sempre,  os Joy Division, com Ian Curtis e a sua efémera existência em principal plano...
Um dos clássicos de sempre, "Love Will Tear Us Apart", fica em destaque hoje, nesta semana emotiva para os fãs...(em que também poderão ver The Gift a interpretar músicas desta banda imortal).

Filipe Vilhena & Alexandra Silva
publicado por FV às 17:07

09
Nov 07

 

Na semana em que estreia nas salas de cinema de nosso país Control, um filme de Anton Corbijn, que retrata a (curta) vida de Ian Curtis, o líder dos Joy Division, os The Gift anunciam que vão prestar homenagem a uma das bandas mais influentes de sempre, tocando as canções que tornaram os Joy Division célebres, no Clinic, em Alcobaça, no próximo dia 16 de Novembro.

O concerto tem início à meia-noite e tem como convidado especial Pedro Oliveira (dos Sétima Legião e Cindy Kat).

O preço dos bilhetes é de 10 Euros.

Um espectáculo a não perder, bem como o filme Control que estreia por cá no próximo dia 15!

publicado por AS às 16:49

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