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Jan 08

 

 

 

Lista de Músicas

 

1 The Pretender

2 Let It Die

3 Erase/Replace

4 Long Road to Ruin

5 Come Alive

6 Stranger Things Have Happened

7 Cheer Up, Boys (Your Make Up Is Running)

8 Summer's End

9 Ballad of the Beaconsfield Miners

10 Statues

11 But, Honestly

12 Home

 

 

No inicio deste ano de 2007, os Foo Fighters lançaram um álbum de celebração do 10º aniversário do lançamento de The Colour and the shape, como forma de lembrar um dos grandes momentos da banda, em que escreviam grandes temas que eram catchy e ao mesmo tempo apelativos.

Com o lançamento do seu 6ª álbum de estúdio, Echoes, Silence, Patience and Grace, continuamos uma viagem pela nostalgia, ao reencontrarmos o produtor Gil Norton, fazendo com que o álbum parecesse uma espécie de retirada, fuga para o que a banda tinha atingido, sendo considerada como um sinónimo do rock alternativo moderno.

A primeira faixa e primeiro single The Pretender lança-nos para um movimento constante, comum a “hinos” antigos como I’ll Stick Around ou Monkey Wrench, tendo no entanto um punhado de ideias fortes e imensa energia, tornando-se numa das canções mais interessantes da banda, em muito tempo…No entanto, as (por vezes em demasia) repetitivas Let it Die, Long Road to ruin e Erase/Replace (que ganha o prémio de refrão mais catchy), acalmam um pouco o ímpeto inicial.

Neste álbum nota-se a importância do guitarrista dextro Chris Shiflett, tornando as melodias mais clássicas, adocicadas, com excelentes vocais de Dave Grohl e com riffs mais fortes e “complicados” a preencher os “espaços vazios”. Assim, estas canções mais rock, com cerca de 3 minutos, simples e doces afastam-se das (grandes) músicas Pop da banda como foram Big Me ou Everlong.

Na tentativa de criar um álbum diferente, mais acústico, ao estilo de Skin and Bones, os Foo Fighters colocaram bastantes baladas neste novo álbum, sendo as que mais nos fazem retroceder ao álbum ao vivo Stranger Things Have Happened e But, Honestly. A “dupla-personalidade” de David Grohl fica bem patente nestas músicas, pela forma como mostra um Grohl mais “baladeiro”, no reverso do “punk-grunge”. Também outro conjunto de músicas trazem-nos uma novidade: Grohl parece-se com Tom Petty nas bastante americanas Statues (uma das melhores do álbum, quanto a mim) e Summer’s End.

Mas, se queremos falar de originalidade, teremos que focar a Ballad of the Beaconsfield Miners, uma faixa instrumental dedicada aos mineiros da Tasmânia que ficaram presos na mina. Esta faixa coloca os Foo Fighters num patamar elevado, ao fazer lembrar Led Zeppelin na sua fase Led Zeppelin III.

No entanto, todos estes momentos diferentes do trio grunge de Seattle ou das músicas catchy  e carismáticas, deixa-nos a pensar se os Foo Fighters estarão a ir na melhor direcção… este é um álbum com muitas baladas e muito contemplativo, deixando no entanto algumas saudades dos tempos de The Colour and the Shape

publicado por FV às 12:26

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