12
Abr 08

David Fonseca.

Silence 4: 2 discos--> enorme sucesso.

Carreira a solo: 1ª disco --> sucesso relativo, 2ª disco --> melhoria significativa, 3º disco --> enorme sucesso.

Humanos: 1 disco --> enorme sucesso.

Depois de tudo isso....David Fonseca irá hoje cantar pra um Coliseu repleto. Nós lá estaremos, e em forte "cumbíbio" antes...

Ainda mesmo antes do nosso preview do concerto, deixamos, pra aguçar o apetite, o mais recente single: Kiss Me Oh Kiss Me.

 

Alexandra Silva & Filipe Vilhena

publicado por FV às 11:44

11
Abr 08

                                                         

Sinopse: Duas irmãs, Ana e Maria Bolena (Natalie Portman e Scarlett Johansson, respectivamente), são manipuladas pelo pai e pelo tio para reforçar o poder e melhorar o status da família, através da conquista dos favores do Rei de Inglaterra, Henrique VIII (Eric Bana), cujo matrimónio atravessa uma crise, em grande parte devido à Rainha, Catarina de Aragão não conseguir dar um filho varão ao Rei, pondo em risco a continuação do Reino.

Com um intuito de “cumprir” este desejo do Rei, as duas irmãs abandonam a sua vida simples e campestre, entrando numa perigosa e excitante vida na corte, só que aquilo que inicialmente seria uma forma de ajudar a família, depressa se torna numa rivalidade impiedosa entre Ana e Maria pelo amor do Rei. Será que os laços familiares prevalecerão ou a disputa pelo mesmo homem será superior?

 

Critica: A História Britânica, desde a revolução levada a cabo por Henrique VIII e a defesa do legado por parte da sua filha, a Rainha Elizabeth, iniciou um período de reformas para a Inglaterra que influenciou o resto do mundo, e esta era fascinante e turbulenta continua a inspirar gerações de cineastas. Este Duas Irmãs, um Rei centra-se nas promiscuidades amorosas de Henrique VIII e nas relações que ele manteve com as irmãs Bolena.

O filme faz uma reconstituição histórica credível se tivermos em conta que o tema a explorar é a relação amorosa e não tanto as consequências desta. De destacar então temos um excelente guarda-roupa e a performance de Natalie Portman. Não é com certeza o seu melhor papel, mas desempenha-o suficientemente bem para convencer os mais cépticos. Sobre ela estava um peso maior no filme, visto que era a escolhida pela família para seduzir o Rei, sendo ela a irmã mais ambiciosa, uma autêntica serpente, que ao se tornar a causa da perdição do Rei motivou uma clivagem politica, tanto interna como externa, em Inglaterra. Johansson aparece mais discreta, em parte porque representava a irmã mais discreta e simples, que acabou por ser arrastada para uma teia em que nunca quis estar, mas que no entanto, desempenhou um papel importante no desenrolar da história. Eric Bana, por sua vez, mostrou as indefinições, a demência e a personalidade do Rei Henrique VIII, e as reacções que as irmãs Bolena lhe provocavam.

O ponto fraco deste filme é a forma como o conflito entre as duas irmãs foi abordado, isto porque tendo em conta a gravidade da situação, a abordagem é demasiado ligeira e ténue e o único momento onde de facto parece existir uma ligação sanguínea é na sequência final do filme.
publicado por AS às 16:36

10
Abr 08

 

 

 

Lista de Músicas

1. Intro
2. 4th chance
3.
Kiss me, Oh Kiss Me
4. Rocket Man (I think it’s going to be a long, long
5. Silent void
6. This wind, temptation
7. I see the world through you
8. Superstars II
9. This Raging Light
10. Feet on stones
11. Dreams in colour

 

 

Já se passaram cerca de 10 anos desde que os Silence 4 e o seu Silence Becomes It chegou às lojas, ainda que timidamente, para alguns meses mais tarde se tornar num dos maiores fenómenos de popularidade da música nacional, por vezes tão exigente e ingrata. Com o tempo, os Silence 4 acabaram, dando a conhecer o seu vocalista, David Fonseca, através duma carreira a solo. Desta feita, chegamos ao seu terceiro álbum, que nos apresenta um compositor talentoso, que a cada álbum dá um passo de gigante na consolidação da sua carreira.

Já em Our Hearts Will Beat as One, e talvez fruto da paternidade por parte de David Fonseca, se notava um lado mais alegre e positivo na sua música. Este Dreams in Colour, segue essa linha, sendo um trabalho prazenteiro, notando-se que o seu autor teve muito prazer ao compor o disco. É um álbum maduro, no entanto, ao contrário dos seus antecessores, é mais heterogéneo, dando-lhe um ar mais solto. Aliás, este é um dos pontos fortes do disco, ser composto por temas que fogem um pouco ao rumo “normal” e que nos prendam. Basicamente, Dreams in Colour é um apanhado de vários momentos e emoções de David Fonseca, e como neste registo ele aparenta estar mais liberto e descontraído, acabamos por obter o melhor dele. Depois, claro, também observamos as várias influências musicais das quais, a mais flagrante é Rocket Man, uma cover de um tema de Elton John, resultando também como uma homenagem ao trabalho deste.

4th Chance é a típica musica Pop de David Fonseca e que marca aquilo que um artista tem de melhor e de mais perigoso: uma identidade. Mas felizmente, esta identidade não se esgota aqui, dando-nos vários momentos e outras influências. Kiss me, Oh Kiss Me faz lembrar Ryan Adams, enquanto em This Wind, Temptation é notória a influência de Arcade Fire. Feet on Stones é uma faixa brilhante, porque sendo de uma simplicidade extrema, é muito bonita e desperta muito facilmente a atenção. A verdade é que, este Dreams In Colour soa muito bem, resultando na perfeição. David Fonseca pode (ainda) não ser um artista brilhante mas caminha a passos largos para sê-lo.

publicado por AS às 10:05

08
Abr 08

Sinopse: O último filme do inovador realizador James Wan, é uma clássica história de vingança. Nick Hume (Kevin Bacon) é um calmo executivo com uma vida perfeita, até que numa noite terrível ele testemunha algo que o mudará para sempre. Transformado pela dor, Hume chega afinal à perturbante conclusão que nada pode ser mais importante do que proteger a sua família.

 

Crítica: O que faria se visse o seu filho ser assassinado por um gang à sua frente? O que faria se, mesmo sabendo que erra, este filho fosse o seu “favorito”? O que faria se soubesse que o fizeram just for the fun e p’ra se integrarem no mundo do gang?

São estas perguntas que Nick Hume (Bacon), um executivo bem sucedido de uma família quase perfeita, faz a si próprio, quando assiste à morte do seu filho, que era um bem sucedido jogador de hóquei podendo vir a ser profissional, às mãos de um gang naquilo que ele próprio vê como um assalto mas que no fundo não era bem isso…

Um filme com muita violência, num ritmo frenético, onde é visível a falta de coordenação, organização e muitas vezes credibilidade, dos tribunais e polícia, que levam a Nick tomar as rédeas do assunto e motivar uma guerra difícil de vencer e que lhe trás muitas amarguras…

Nick, aqui interpretado por Kevin Bacon (mais uma excelente prestação deste grande actor) é um personagem que acaba por ser “acarinhado” pelo público, sentindo a grande maioria de nós a revolta que o assola. A sua vendetta pessoal leva-o por caminhos tortuosos que qualquer um de nós, na mesma situação, poderia bem encontrar…

É neste “protótipo” de vigilante, pai de família a procurar vingança, que se encaixa esta película, muito bem realizada – de notar a ausência de exageros típicos neste género de filme, no cinema americano, como são exemplos as explosões, mortes absurdas e tiroteios completamente estapafúrdios.

Mais uma palavra para referir que Kevin Bacon tem momentos geniais completamente a fazer lembrar De Niro, em Táxi Driver, assim como a realização a lembrar os clássicos de Charles Bronson, bem como jogos de computador, como por exemplo Max Payne.

No global, uma película forte, tocante, mas repleta de acção, momentos de comédia, tensão… e sem o habitual exagero do cinema norte-americano, que acaba por retirar algum do valor e mérito às películas deste género.

 

publicado por FV às 12:07

05
Abr 08

Depois de alguns anos parados, os Rádio Macau regressam à música, tentando re-encontrar a fórmula que os tornou numa das maiores bandas de culto nacionais nos anos 80.

Com este 08, 8º album da banda, trazem a "Cantiga de Amor" para se (re-)apresentarem.

 

 

Alexandra Silva & Filipe Vilhena

publicado por FV às 18:40

03
Abr 08

A vida e obra de um dos mais fascinantes escritores de todos os tempos. Traduzido em mais de cem línguas, com uma legião de fãs que leram os seus títulos como se de relatos verdadeiros se tratassem, as aventuras e viagens de Júlio Verne marcam gerações de leitores. Descendo às profundezas do mar, viajando por terras desconhecidas, explorando a lua e lugares intocados pelo homem, a obra de Verne alia ficção e ciência. No ano em que se comemora o centenário sobre a sua morte, editamos Júlio Verne – Da Ciência ao Imaginário.

 

 Quem me conhece sabe que, para além de ser uma leitora acérrima de Policiais, género ao qual este blog irá dedicar em breve um especial, desenvolvi um gosto pela ficção científica, género literário cujo criador foi Júlio Verne.

Em 1863, Júlio Verne escreve o livro que é considerado o primeiro do género, Cinco Semanas em Balão. Nas obras que se seguiram, Verne juntou a uma apurada pesquisa sobre as mais recentes descobertas do homem e da ciência um fabuloso imaginário de aventuras e viagens. Por combinar na perfeição e rigor factos e a imaginação de lugares desconhecidos e intrépidos heróis, ainda hoje Verne é considerado o pai da ficção científica.

Nascido em Nantes, no ano 1828, Júlio Verne cresceu junto à zona portuária. Em 1848,o pai enviou-o para Paris, onde esperava que os estudos tornassem o seu filho um advogado. É em Paris que Júlio Verne conhece Alexandre Dumas e Victor Hugo, começando a escrever peças de teatro e libretos, acabando por se tornar secretário do Thêatre Lyrique.

Júlio Verne casa-se em 1857 e, embora para fazer face às despesas se tenha tornado corretor de câmbios, o seu fascínio pelo mundo de descobertas e da ciência induzem-no a escrever e, em 1862, conhece Pierre-Jules Hetzel, aquele que será o seu editor e amigo durante toda a vida.

Rapidamente, Hetzel apercebeu-se do potencial presente na escrita de Verne, e após a edição do seu primeiro livro, seguiram-se títulos tais como: As Aventuras do Capitão Hatteras, Viagem ao Centro da Terra, Da Terra à Lua, Vinte Mil Léguas Submarinas, entre muitos outros.

Fascinado pelo progresso científico, e rodeado de amigos desse círculo, os seus livros eram tão actuais como proféticos. Logo em 1863, após o enorme sucesso que teve Cinco Semanas em Balão, Júlio Verne escreveu Paris no Século XX. Esta obra nunca chegou a ser editada por Hetzel, pois este a considerava demasiado pesada, visto ser um retrato do mecanicismo de cidades futuras esmagadas pelo progresso. Só em 1989 o bisneto do autor apresentou esta obra revelando uma faceta pouco conhecida de Verne, um lado pessimista e céptico quanto às consequências do desenvolvimento tecnológico.

Em 1872, Júlio Verne vai residir para Amiens onde escreve obras tais como A Ilha Misteriosa e a Esfinge dos Gelos, que focam temas ambientais, a protecção das espécies e a sobrevivência de culturas nativas. Verne morre em 1905 aos 77 anos de idade.

100 Anos após a sua morte houve várias iniciativas em comemoração e memória deste autor brilhante, entre as quais a publicação de obras que até então não tinham chegado ao público, pelo menos, fieis ao manuscrito original, do qual é exemplo o título O Segredo de Whilhelm Storitz. Dentro destas iniciativas, destacamos a do Circulo de Leitores, que editou uma obra exclusiva, com prefácio de Michel Serres, que destacamos aqui, e que serve de base a este texto. Júlio Verne – Da Ciência ao Imaginário é por si uma proposta de viagem. A vida e obra do autor revelam-se afinal uma magnífica aventura através das contradições de uma época de descobertas e dúvidas, ao mesmo tempo que nos revela a personalidade e turbulenta vida de um dos grandes nomes e visionários da literatura mundial!

publicado por AS às 16:14

                                                        

Apesar de terem estado há pouco tempo em Lisboa, no Pavilhão do Restelo, os Editors foram bem recebidos por um público que, embora não tenha esgotado a lotação do Campo Pequeno, compôs muito bem a sala.

Para a primeira parte foram convidados os Mobius Band, um trio que se assemelha a Editors, Interpol ou Franz Ferdinand, mas mais experimentais e com uma sonoridade mais electrónica. Conseguiram cumprir o papel de animar as hostes e abrir o apetite para o que se seguiria.

Por volta das 22h os Editors entram em palco, começando o espectáculo com Camera, que deu o mote para o que se seguiria: um concerto a todo o gás. Seguiram-se de rajada An End Has a Start, Blood e Bullets, que para além de deixarem o público em êxtase, mostravam a voz maquinal de Tom Smith bem como a sua postura em palco muitas vezes fazia lembrar Ian Curtis, embora mais irrequieto, prova disso foram as vezes que subiu ao piano. Este dinamismo influencia bastante os fãs da banda, que respondiam com uma adoração que se acentuava à medida que o concerto decorria.

Ao piano, seguiu-se a The Weight of the World, pondo a audiência em transe, que rapidamente deu lugar a pulos com Escape the Nest. Travão é um conceito que os Editors não conhecem, prova disso foi a forma como Lights foi interpretada. Smith, de guitarra em punho, como se empunhasse uma arma, acelerou até ao final. O público reagiu com uma das maiores ovações da noite.

Smith volta ao piano tocando When Anger Shows e Banging Heads, um dos temas mais recentes da banda. Se Banging Heads não era um tema muito conhecido, a surpresa veio na faixa seguinte: Smith interpretou Lullaby, uma música dos The Cure, provocando um misto de surpresa e contentamento no público.

O regresso ao primeiro álbum, The Back Room, foi feito com All Sparks e Munich, o single que ajudou os Editors a serem o fenómeno de popularidade que são actualmente. O público acompanhou o refrão, ocorrendo no final outra grande ovação. Seguiu-se um dos momentos mais intimistas da noite: Push Your Head Towards the Air, o novo single da banda, é tocado em dueto entre a guitarra acústica e o piano.

Com todos os membros da banda de volta em palco, a bateria volta em força em Bones, seguido de Fingers in the Factories. Com isto, os Editors saem de palco, voltando rapidamente para o Encore. Este foi composto pelos singles The Racing Rats e Smokers Outside the Hospital Doors, dando espaço a You Are Fading. O concerto fechou com chave de ouro, e os Editors mostraram que são bastante competentes, conquistando (mais uma vez) o público lisboeta, numa sala mais acolhedora.

 

Alinhamento

Camera
An End Has a Start
Blood
Bullets
The Weight of the World
Escape the Nest
Lights
When Anger Shows
Banging Heads
Lullaby (The Cure)
All Sparks
Munich
Push Your Head Towards the Air
Bones
Fingers in the Factories

ENCORE

The Racing Rats
You Are Fading
Smokers Outside the Hospital Doors
publicado por AS às 14:36

02
Abr 08

 

Meses depois de terem actuado no Pavilhão do Estádio do Restelo, os Editors regressam novamente a Lisboa, desta feita para um concerto no Campo Pequeno. Numa arena habituada a outras lides, esta noite é a vez da banda liderada por Tom Smith estar no centro de todas as atenções. Desta vez nós vamos lá estar!

publicado por AS às 18:12

01
Abr 08

Sinopse: Tracey Berkowitz, de quinze anos, está nua sob uma cortina de chuveiro na parte de trás de um autocarro, à procura do seu irmão Sonny, que pensa que é um cão. O percurso de Tracey leva-nos para o interior escuro da cidade, para a latrina emocional do seu lar, pela brutalidade da sua escola secundária, os jogos clínicos de gato e de rato com o seu psicólogo e as suas fantasias voadoras com Billy Zero - o seu namorado e salvador do Rock'n'Roll. As suas viagens também a põem em contacto com os habitantes mais desligados. Como Lance, aquele que seria o seu salvador mas que acaba por meter a sua vida em perigo. A história de Tracey começa a cruzar a verdade com mentiras, esperança com desespero enquanto nos aproximamos da verdade de como Sonny desapareceu...

 

Crítica: Esta é uma história de uma adolescência problemática, de uma família com problemas, de retalhos, fragmentos, da vida de uma jovem adolescente deslocada e com uma família que funciona como latrina emocional.

E nestes fragmentos, filmados em partes do ecrã, Ellen Page ocupa todo o plateau, fazendo o espectador esquecer a forma original e bastante interessante com que Bruce McDonald filma a película.

A fragmentação da película é um dos pontos fortes da mesma, embora por vezes possa tornar o visionamento confuso… a forma como a história se desenrola, com fast-forwards e rewinds, permite-nos por vezes acompanhar diversos planos de espaço/tempo, bem como pontos de vista de diferentes personagens.

No meio da fragmentação e de alguma confusão, que poderá surgir, acompanhamos o desenrolar de uma busca de Tracey pelo irmão Sonny, e por si mesma, numa viagem que a leva a locais menos próprios, sempre acompanha (pelo menos em fantasia…) pelo seu “namorado” Billy Zero…

Ellen Page encarna de forma incrível – p’ra alguém tão jovem – esta personagem confusa, deslocada, perdida no meio de um mundo que não sente seu, de uma família completamente disfuncional. Família essa que, no fundo serve apenas como “adereço” da película e como forma de enquadramento dos mundos que Tracey acompanha e o porquê da sua confusão. Sem dúvida que, a continuar a este nível a jovem Ellen Page continuará na mó de cima do cinema, regressando como nomeada ao Kodak Theatre em breve, e quem sabe levando a estatueta da próxima vez que lá comparecer…

Quanto à realização, Bruce McDonald estreia-se de forma surpreendente, por vezes confusa, mas num género inovador, olhando o mundo de frente, sem receios ou aforismos. Uma estreia promissora deste realizador canadiano…

Quem também está ao melhor nível são os Broken Social Scene, banda a quem corresponde – praticamente – na íntegra a banda sonora.

Um filme independente, feito no Canadá, por canadianos, com a petite Canadiana do momento, e com uma boa banda Canadiana…

Um filme confuso, recheado de fragmentos da vida de Tracey Berkowitz, que não é mais que uma simples rapariga, normal como tantas outras, que apenas se odeia a si própria e à sua vida e família e tudo o que a rodeia…

publicado por FV às 17:09

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