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Jun 07
Biografia



Inicialmente tornou-se conhecido como vocalista e líder da banda de Seattle Soundgarden, no entanto Chris Cornell iniciou uma carreira a solo de sucesso após o término dos Soundgarden, em 1997. Nascido em Seattle, a 20 de Julho de 1964, a sua carreira musical só começou a ter forma durante a sua adolescência, onde tocou bateria em bandas que misturavam punk/new wave e metal, fazendo covers dos The Police ou dos AC/DC. Apesar de ter passado a maior parte da sua adolescência afastado e timido, a música Rock ajudou Cornell a conseguir aproximar-se e dar-se mais com os outros. Após abandonar o secundário e trabalhar como cozinheiro, Cornell formou uma banda, na segunda metade dos anos 80 que, depois de algumas alterações, iria se tornar os majestosos e importantes Soundgarden. Foi então que se tornou vocalista e na formação da banda estavam o seu amigo Hiro Yamamoto no baixo, Kim Thayl na guitarra e Matt Cameron na bateria.

A par com os The Melvins, os Soundgarden foram uma das primeiras bandas rock a acalmar a energia juvenil, tornando-a numa espécie de culto parecido com o dos Black Sabbath. Inicialmente tiveram algumas gravações em editoras independentes, como foi o caso dos EPs Screaming Life e Fopp ou o álbum Ultramega OK, os Soundgarden foram uma das primeiras bandas de Seattle a assinar como uma grande editora, a A&M, que editou Louder Than Love em 1989. Após este lançamento, Yamamoto deixa a banda, sendo substituido pelo Ex-Nirvana Jason Everman, e posteriormente juntou-se Ben Shepherd à banda. Com o quinteto finalmente alinhado, os Soundgarden cedo se tornaram uma das bandas rock mais populares e influentes, graças à força de álbums como os BadMotorFinger, Superunknown e Down On the Upside.

Em cada álbum, nota-se que a forma de cantar de Cornell melhorava, deixando com o tempo de serem uns “berros” de Heavy Metal, dos primeiros trabalhos da banda, caminhando para um estilo mais fluído e audível de cantar. Cornell também mostrou grande talento para a escrita das canções, de tal forma que lê-las sem ouvir a música não faz sentido, elas fazem-nos ver todo o tipo de imagens, quando Cornell junta a música que toca com as letras que escreve.

Para além de todos os talentos que Cornell mostrou com os Soundgarden, ele organizou um tributo a Andrew Wood, vocalista dos Mother Love Bone, no início dos anos 90, através do projecto Temple of the Dog, que mais tarde acabaram. O primeiro lançamento oficial duma composição de Cornell a solo foi a música Seasons, que fazia parte da banda sonora de Singles. Após os Soundgarden terem acabado em Abril de 1997, Cornell começou a trabalhar no seu álbum a solo tendo colaborado com ele os seus amigos da banda Eleven.

Em 1999 é finalmente lançado Euphoria Morning, que desde logo revelava um corte com a sonoridade dos Soundgarden, por encaixar mais no conceito de vocalista\compositor, ao se focar muito na voz e letras de Cornell, do que nos riffs de guitarras. Pouco depois do lançamento, Cornell iniciou a sua primeira digressão a solo, com músicas de todas as fases da sua carreira. Em 2000, foi feito um remix da faixa Mission, re-intitulada Mission 2000 que foi incluída na banda sonora de Missão Impossível 2. Aparentemente, Cornell ia fazer uma paragem na sua carreira, visto que a sua mulher tinha dado à luz o primeiro filho do casal, em Junho desse ano, mas no final de 2000, ele viu-se envolvido num projecto que seria uma colaboração tipicamente Hard Rock.

Os Rage Against the Machine decidiram não acabar quando o seu vocalista Zack de la Rocha abandonou a banda no Inverno desse ano, mas preferiram encontrar um novo vocalista e, consequentemente, darem um novo nome à banda. Cornell aceitou o convite para cantar algumas canções, e pouco depois juntou forças com a antiga formação dos Rage Against the Machine, debaixo do nome Audioslave. Produzido por Rick Rubin, o álbum homónimo chegou às lojas em Novembro de 2002, tornando-se multi-platina. O seu sucessor, Out of Exile chegou em 2005, e na semana de “estreia” atingiu o número 1 nos Tops Billboard e foi sucedido pelo platinado Revelations em 2006. Cornell abandonou a banda nesse ano, alegando diferenças irreconciliáveis e começou a trabalhar no seu segundo álbum a solo, Carry On, que chega ao público em 2007, e revela-se como um álbum autobiográfico, onde podemos encontrar uma cover do clássico de Michael Jackson, Billie Jean e You Know My Name, que fez parte da banda sonora do último Bond – Casino Royale.

Discografia Completa a solo e de todos os projectos em que participou
publicado por AS às 20:24

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Set 06



Chris Cornell é um caso de sucesso no mundo musical. Após ter pertencido a projectos como os Soundgarden, Temple of the Dog, e ter experimentado uma carreira a solo, foi convidado, em 2001, para se juntar aos elementos dos Rage Against the Machine, que tinham ficado sem o seu vocalista Zack de La Rocha. É neste contexto que, em 2001, surge uma banda bastante interessante – os Audioslave.
 

 

 

Chris Cornell parece coleccionar projectos de sucesso, aliás ele próprio é um fenómeno neste sentido, muito graças ao seu talento.

 

 

 

Depois de um excelente começo com Audioslave (2002) e com Out of Exile (2005) os Audioslave voltaram ao trabalho este ano, desta vez com o lançamento de Revelations. Muito se especulou sobre a “pressa” com que a banda fez este álbum, visto que passou apenas um ano entre o lançamento de ambos, e haverem rumores sobre a saída de Cornell, enveredando por uma carreira a solo, visto ter sido convidado para a banda sonora do próximo 007. Especulações à parte, a verdade é que Revelations é um álbum muito mais bem conseguido e mais consistente que o seu antecessor, e é neste que se nota perfeitamente o corte com o trabalho dos “Rage Against the Machine”.

 

É notória uma sonoridade cada vez mais distinta, agressiva mas não demasiado “pesada”, conduzida pelo ritmo e não pelos “riffs” das guitarras. É nesta ênfase no ritmo que se nota as influências Soul e Funk. Desta forma, Revelations revela-se o trabalho de uma banda empenhada, que gosta de trabalhar em grupo, com uma sonoridade mais “limpa”, muito graças às letras e à voz de Chris Cornell parecerem menos penosas e esforçadas. Aliás, curiosamente é neste álbum que menos se nota o “problema” que Cornell tem com falsetes, raramente ficando a cantar em esforço e com a voz esganiçada como acontecia tantas vezes em projectos anteriores.

 

Por tudo isto, Revelations é um álbum interessante, que não se torna chato ou aborrecido. Atrevo-me a dizer que poderá ser considerado o melhor álbum dos Audioslave e, se assim for, é totalmente merecido.

 

Destaco musicas como Revelations, Until we Fall, Shape of things to Come, Wide Awake (que me deixou viciadíssima), Nothing left to say but goodbye e Moth.

publicado por AS às 12:32

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