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Jul 07

Favourite Worst Nightmare (2007)

 

 

Lista de Músicas

 

    1. Brianstorm
    2. Teddy Picker
    3. D is for Dangerous
    4. Balaclava
    5. Fluorescent Adolescent
    6. Only Ones who know
    7. Do me a favour
    8. This House is a circus
    9. If you were there, beware
    10. The bad thing
    11. Old Yellow Bricks
    12. 505

 

Não bastou aos Arctic Monkeys verem o seu álbum de estreia aclamado por todo o lado. Não bastou serem a melhor banda de 2006… queriam mais…
Sendo Alex Turner o melhor letrista desde Noel Gallagher, o seu primeiro álbum foi considerado como um dos melhores da década aquando da sua saída para o mercado, sendo uma semana depois aclamado como um dos 5 melhor álbuns britânicos de sempre.
Então, em 2007 editam o seu segundo álbum, Favourite Worst Nightmare, um álbum vibrante com um som forte, mostrando que a banda está a crescer. Embora em Whatever People Say I Am, That’s What I’m not¸ tenham mostrado o seu potencial, tinham o seu vigor “camuflado”, sendo esse mesmo libertado no Segundo registo, onde mostram a sua identidade, mesmo continuando a obter pontos de referência nos the Libertines, the Strokes e the Jam. No entanto, ao contrário destas três bandas, os Arctic Monkeys não vacilaram no segundo álbum, tendo o ano de trabalho resultado num crescimento constante para a banda, onde se testaram até aos limites do que podiam fazer ou onde podiam chegar.
Favourite Worst Nightmare dificilmente se liberta dos prazeres do seu predecessor, dando ainda mais que este. Continuamos a sentir uma energia cinética forte, mas nota-se o crescimento de uma banda que apenas fazia rock… para uma banda que consegue juntar poderosos riffs a sons harmoniosos formando baladas fantásticas, como se pode ouvir no final de «Fluorescent Adolescent». A sua assinatura denota-se cada vez mais nas canções fortes e concisas, com excelente instrumentação e óptimos detalhes provenientes das letras “cruas” de Turner. Neste álbum confirma-se a juventude dos Arctic Monkeys na sua inocência, e na genuinidade presente na sua restruturação dos clichés do rock clássico, de forma nada clássica…
Neste segundo álbum, o que mais fascina é a calma, pacificidade com que a banda toca e canta, descobrindo-se a si próprios, explorando as suas capacidades, aprendendo quem são e o quão bons são. Isso permite-lhes aventurarem-se em terrenos “mais sombrios”, incorporando baladas como «Only Ones Who Know». Estas variações fazem deste um álbum mais forte e coeso, diferenciando-se do anterior, onde todas as músicas tinham uma semelhança forte, e onde se denotava enorme excitação, muito devida à sua juventude…
Com este álbum, os Arctic Monkeys revelam uma profundidade e ambição, tornando até os mais cépticos em aceitar a banda, em verdadeiros fãs…
 
publicado por FV às 18:10

Whatever People Say I Am, That's What I'm not (2006) 

 

Lista de Músicas

 

  1. The View from the afternoon
  2. I Bet you look good on the dance floor
  3. Fake tales of San Francisco
  4. Dancing Shoes
  5. You probably couldn’t see for the lights but you were staring straight at me
  6. Still take you home
  7. Riot van
  8. Red Light indicates doors are secured
  9. Mardy bum
  10. Perhaps vampires is a bit strong but…
  11. When the sun goes down
  12. From the Ritz to the Rubble
  13. A Certain Romance

O primeiro álbum dos ArcticMonkeys foi um fenómeno instantâneo, sem par. Num ano a banda saiu de um fenómeno da Internet para se tornar a maior banda do Reino Unido.

Todas as demos saídas na Internet, levaram a que a legião de fãs fosse crescendo a olhos vistos, mesmo antes de a banda sequer se aventurar na indústria discográfica e no mundo “real”.

Da última vez que tinha surgido tanta excitação em volta de uma banda britânica tinha sido com os Oasis e o seu Definitely Maybe (álbum de estreia da banda de Manchester), lançado em 1994, quando os membros dos Arctic Monkeys ainda estavam a festejar os seus 10ºs aniversários… Assim sendo, ninguém fica surpreendido quando os Arctic Monkeys se referem aos Oasis como a sua maior referência, sendo no entanto em 2001, graças aos The Strokes, que os Arctic Monkeys tomaram a sua vontade de tocar.

Neste primeiro álbum, Whatever people say I am, that’s what I’m not, a jovem banda de Sheffield apresenta inclusivamente semelhanças de estilo aos The Strokes, adicionando um elemento de punk neo-clássico presente nos the Libertines. No entanto, enquanto os The Strokes, the Libertines e Franz Ferdinand se focam em demasia no passado, os Monkeys apenas olham para o presente, para o agora, contando histórias das suas vidas – maioritariamente encontros com raparigas em pistas de dança e de noites de bebedeiras, balanceadas pelas ocasionais imagens trágicas de prostituição na indústria musical.

Este é um álbum repleto de riffs angulares e fortes, com letras simples e puras, vindas do coração de jovens simples, sem qualquer sentido de sex appeal ou romance, ou mesmo desejo por outrem, distanciando-se assim dos The Strokes e the Libertines.

No entanto, devido ao uso, por vezes exagerado, dos riffs e justaposições este álbum pode tornar-se previsível, não sendo por isso mau, antes pelo contrário: a banda mostra-se bastante competente, ficando no entanto a sensação de que podiam ter tido maior imaginação…

Mas, acima de tudo estamos perante um excelente álbum de estreia, dos melhores e mais galardoados dos últimos anos… e perante uma banda que pode sonhar com voos mais altos, mais que não seja, pelas excelentes capacidades líricas do jovem vocalista/guitarrista/compositor Alex Turner, por vezes semelhante a Jarvis Cocker – dos Pulp – mas com mais ambição…

 

 

publicado por FV às 17:55

Biografia

 

 

No natal de 2003, os vizinhos Alex Turner e Jamie Cook, recebiam como presente guitarras. Desde essa data, que os jovens desataram a tocar, treinar intensivamente até à obsessão, memorizando músicas de White Stripes, e the Vines. Juntaram-se então com os amigos Andy Nicholson e Matt Helders, ficando Turner na voz e guitarra, Cook na guitarra, Nicholson no baixo e Helders ficou com “o que sobrou” – como o próprio indica –, a bateria.

Com um estilo onde são visíveis influências de the Jam, the Clash e The Smiths, e com os Oásis como referência, formaram-se assim os Arctic Monkeys, com um som Britpop-alike, entrando na nova vaga do movimento…

Os Arctic Monkeys iniciaram também um novo movimento, ao se “aproveitarem” da Internet para divulgar o seu material, sendo a primeira “banda MySpace”, atingindo enorme sucesso ainda antes de editarem oficialmente qualquer álbum ou single.

Na primavera de 2004, assinaram contrato com a Domino, editora de bandas “colegas” como os Franz Ferdinand e os Clinic. Em Outubro de 2005, lançam o seu 1º single, «I Bet that you look good on the dancefloor», que atinge o pico do topo nos tops do Reino Unido. Em Janeiro do ano seguinte, editam o seu primeiro álbum: Whatever People Say I Am, That’s What I’m Not, tendo vendo só no Reino Unido, no primeiro dia 118501 cópias, alcançando um record e vendendo sozinho mais que os restantes álbuns juntos, que compunham o top 20. Na primavera do mesmo ano, lançam o EP Who the Fuck Are Arctic Monkeys.

Durante a primeira digressão norte-americana, sofrem a primeira baixa, com a saída do baixista Andy Nicholson, que saiu devido a se apresentar cansado, sendo substituído por Nick O’Malley.

No Outono de 2006, os Arctic Monkeys, começam a senda de recepção de prémios vencendo o 2006 Mercury Prize, ganhando os prémios de Best Breakthrough Act nos Brit Awards, bem como Best New Band e Best British Band nos NME Awards.

Aproveitando todo o hype em sua volta, a banda editou o segundo álbum Favourite Worst Nightmare, na primavera de 2007, tendo no mesmo ano arrecadado ainda mais prémios nos Brit Awards, desta feita para Best British Band e Best British Álbum com Whatever People Say I Am, That’s What I’m Not.

 

Whatever People Say I Am, That's What I'm Not (2006)

Favourite Worst Nightmare (2007)

publicado por FV às 17:33

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